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Queiroga pede medidas preventivas e fala em "pátria de máscara"

"É hora de união nacional, não é hora de gerar calor", disse o novo ministro da Saúde  - WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
"É hora de união nacional, não é hora de gerar calor", disse o novo ministro da Saúde Imagem: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, de Jundiaí (SP)

26/03/2021 16h47

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou hoje a importância das medidas preventivas, pedindo à população que as sigam e disse que agora é a hora da "pátria da máscara", fazendo referência à expressão "pátria de chuteiras", usada em época de Copa do Mundo.

Durante entrevista coletiva, logo após a fala do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, Queiroga afirmou que nesse momento é importante todos usarem máscaras, "que têm o poder de bloquear o vírus tanto quanto a campanha de vacinação".

"Estamos nos aproximando de um feriado e as pessoas devem fazer suas reflexões religiosas, mas usando máscaras, evitando aglomerações, evitando estar juntas. É hora de diminuir a circulação do vírus e as medidas sanitárias são importantes para isso", disse.

"É hora de união nacional, não é hora de gerar calor"

O ministro afirmou que o governo está trazendo caminhões usados do Canadá para ajudar no transporte do oxigênio e destacou a importância da união entre os entes da federação.

"O governo está fazendo tudo o que pode. Há obrigações dos estados, municípios e união. O oxigênio não é obrigação do governo federal, mas no contexto em que estamos vivendo, é obrigação, sim, do governo federal utilizar todos os mecanismos que dispõe. O oxigênio na forma líquida só pode ser transportado em aviões especiais. Nossa indústria nacional não tem condição de produzir cilindros. É hora de união nacional, não é hora de gerar calor", afirmou.

Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o autorizou a montar uma equipe técnica para dialogar com todos os secretários estaduais e municipais, com prefeitos e governadores. "Não entro no Ministério da Saúde pela porta dos fundos, o ministro da saúde é a autoridade sanitária máxima desse país", disse.