Com 1.605 mortes em 24h, média chega a 2.598, a maior de toda a pandemia
Neste domingo, o Brasil registrou 1.605 novas mortes na pandemia de covid-19. O numero está abaixo das mais de 3 mil mortes de sexta-feira e ontem, mas causa a maior média móvel de mortes em toda a pandemia: 2.598 nos últimos sete dias.
Os dados, divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa ao qual o UOL faz parte, têm como base as secretarias estaduais de saúde. Com o quinto crescimento seguido, a média de mortes está no maior patamar.
Ao todo, 312.299 pessoas morreram vítimas do novo coronavírus. O número de infectados atingiu a marca de 12.532.634 com os 43.402 resultados positivos obtidos em 24 horas.
Cinco regiões do país apresentam números em aceleração: Sudeste (64%), Centro-Oeste (43%), Nordeste (30%) e Sul (28%). Apenas o Norte (2%) está estável. No geral, o Brasil apresenta aumento de 40% nos dados de média móvel nas mortes comparado com os dados de 14 dias atrás.
São 20 estados e o DF com alta nos registros, enquanto três apresentam estabilidade (GO, PA e PB) e outros três, queda (AC, AM e RR).
Dados da Saúde
O Brasil registrou 1.656 novas mortes causadas pela covid-19, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. Assim, o Brasil ultrapassou o total de 312 mil vítimas da pandemia.
Desde março de 2020, quando o vírus forçou o confinamento em todo o país, 12.534.688 pessoas se contaminaram com o vírus. Destas, 44.326 tiveram teste positivo entre as 19h20 de ontem e as 18h50 de hoje, conforma atualização da pasta.
Ontem, o registro oficial do governo apontou para 3.438 novas mortes e 81.909 contaminações. Os dados foram represados após o novo ministro, Marcelo Queiroga, modificar o sistema junto aos estados, o que causou atraso.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (108%)
- Minas Gerais: aceleração (47%)
- Rio de Janeiro: aceleração (62%)
- São Paulo: aceleração (68%)
Região Norte
- Acre: queda (-16%)
- Amazonas: queda (-44%)
- Amapá: aceleração (64%)
- Pará: estabilidade (13%)
- Rondônia: aceleração (18%)
- Roraima: queda (-30%)
- Tocantins: aceleração (58%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (35%)
- Bahia: aceleração (22%)
- Ceará: aceleração (28%)
- Maranhão: aceleração (28%)
- Paraíba: estabilidade (10%)
- Pernambuco: aceleração (70%)
- Piauí: aceleração (35%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (42%)
- Sergipe: aceleração (39%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (123%)
- Goiás: estabilidade (11%)
- Mato Grosso: aceleração (50%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (84%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (27%)
- Rio Grande do Sul: aceleração (27%)
- Santa Catarina: aceleração (30%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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