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Um dia após recorde, país tem 2ª maior letalidade na pandemia: 3.368 mortes

Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/03/2021 20h07Atualizada em 28/03/2021 12h05

Em 24 horas, o Brasil registrou 3.368 novas mortes causadas pelo novo coronavírus, o segundo maior número em toda a pandemia. As estatísticas são das secretarias estaduais da saúde compiladas pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O segundo dia mais fatal ocorre exatamente na sequência da maior marca, registrada ontem, com 3.600 mortes em apenas um dia — número devido ao represamento de mortes causadas pelos novo modelo de registro do Ministério da Saúde.

Com os novos registros, o país soma média móvel de 2.548 mortes nos últimos sete dias — a maior desde março de 2020, ultrapassando o total de 2.400 de ontem.

Pela terceira vez na semana, São Paulo registrou mais de mil mortes. O avanço da doença fez com que o estado ultrapassasse a marca de 70 mil vidas perdidas para o coronavírus. Minas Gerais teve 479 óbitos, o recorde registrado em 24 horas. No Rio de Janeiro foram 268, o quarto pior número desde o início da pandemia.

Ao todo, a covid-19 vitimou 310.694 pessoas em todo o país, além de ter infectado 12.489.232. Foram 81.909 novas contaminações constatadas neste sábado.

Dados da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, o país teve 3.438 mortes registradas em 24 horas, totalizando 310.550 mortos.

A pasta aponta para 85.948 diagnósticos positivos no período de um dia, entre as 19h20 de ontem e hoje. São 12.490.362 contaminados no país, segundo o governo.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (104%)

  • Minas Gerais: aceleração (42%)

  • Rio de Janeiro: aceleração (66%)

  • São Paulo: aceleração (63%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (-5%)

  • Amazonas: queda (-41%)

  • Amapá: aceleração (64%)

  • Pará: estabilidade (12%)

  • Rondônia: estável (13%)

  • Roraima: queda (-38%)

  • Tocantins: aceleração (54%)

Região Nordeste

  • Alagoas: aceleração (35%)

  • Bahia: aceleração (25%)

  • Ceará: aceleração (27%)

  • Maranhão: estabilidade (10%)

  • Paraíba: aceleração (18%)

  • Pernambuco: aceleração (60%)

  • Piauí: aceleração (20%)

  • Rio Grande do Norte: aceleração (61%)

  • Sergipe: aceleração (57%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: aceleração (142%)

  • Goiás: aceleração (23%)

  • Mato Grosso: aceleração (51%)

  • Mato Grosso do Sul: aceleração (66%)

Região Sul

  • Paraná: aceleração (29%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (24%)

  • Santa Catarina: aceleração (30%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.