Veja a situação da covid-19 nos estados neste sábado (3)
O Brasil ultrapassou a marca de 330.000 mortos por covid-19 neste sábado (3). Com 1.931 óbitos registrados nas últimas 24h, o país apresenta uma média de 2.800 mortes nos últimos sete dias. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre as regiões do país, três apresentam números em aceleração: Centro-Oeste (27%), Nordeste (17%) e Sudeste (58%). Norte (-8%) e Sul (-10%) se mantiveram estáveis. No geral, o Brasil apresenta aceleração de 24% na variação de 14 dias.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (88%)
- Minas Gerais: aceleração (60%)
- Rio de Janeiro: aceleração (100%)
- São Paulo: aceleração (47%)
Região Norte
- Acre: estável (-5%)
- Amazonas: queda (-53%)
- Amapá: aceleração (37%)
- Pará: estabilidade (3%)
- Rondônia: estabilidade (-5%)
- Roraima: queda (-29%)
- Tocantins: aceleração (28%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (10%)
- Bahia: estabilidade (-10%)
- Ceará: aceleração (43%)
- Maranhão: aceleração (35%)
- Paraíba: estabilidade (15%)
- Pernambuco: aceleração (33%)
- Piauí: aceleração (58%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-1%)
- Sergipe: estabilidade (5%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: aceleração (92%)
- Goiás: estável (-11%)
- Mato Grosso: aceleração (41%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (62%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-13%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
- Santa Catarina: estabilidade (-9%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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