Quase 40% dos serviços de saúde de SP estão sem 'kit intubação'
Quase 40% dos serviços de saúde do estado de São Paulo estão com estoques zerados de remédios que fazem parte do chamado 'kit intubação'. O levantamento é feito pelo Conasems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de São Paulo).
Até o dia 5 de abril, o conselho identificou que de um total de 1.514 serviços municipais de saúde, 59% possuem apenas sete dias de estoque de bloqueadores neuromusculares e destes, 39% ( ou 591) estão zerados em seu fornecimento. A mesma situação é observada em relação aos sedativos, onde 61% de 931 serviços municipais possuem estoque para sete dias e 36,7% (342) destes já estão zerados.
Para a pesquisa, o Conselho buscou dados das 645 cidades paulistas por meio do Sistema de Monitoramento de Consumo e Estoque dos Medicamentos do Kit Intubação (MedCovid), desenvolvido pela Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Ao todo, 265 municípios representam os 1.514 serviços que estão em situação crítica de fornecimento de bloqueadores neuromusculares. Quanto aos sedativos, os 931 serviços correspondem a 275 municípios paulistas.
O conselho relaciona falta de medicamento a diversos fatores, como escassez destes insumos no mercado nacional, requisições em quantidade insuficiente pelo Ministério da Saúde, atrasos dos fornecedores das compras municipais e ampliação do consumo dado o aumento de casos, além da inserção de novos serviços no cuidado aos pacientes com suspeita ou confirmados para a doença.
Veja quais medicamentos estão em falta:
- Bloqueadores neuromusculares: artracúrio, besilato 10MG/ML 2,5 mL; artracúrio, besilato 10MG/ML 5 mL; cisatracúrio, besilato 2MG/ML 10 mL; cisatracúrio, besilato 2MG/ML 5 mL; rocurônio, brometo 10MG/ML 5 mL; suxametônio e cloreto 100MG/ML 10 mL.
- Sedativos: midazolam 5MG/ML 10mL; propofol 10MG/ML 100mL e propofol 10MG/ML 20mL.
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