Veja a situação da covid-19 nos estados nesta terça (13)
O Brasil teve hoje 3.687 novas mortes pela covid-19 —número mais alto desde a última terça-feira (6), quando foi registrado o recorde de 4.211 novos óbitos pela doença.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 3.051 pessoas em decorrência da covid-19 no país. Com uma ligeira queda, o índice ficou pouco abaixo do que foi registrado ontem, quando o Brasil bateu o recorde de 3.125 na média móvel de mortes em uma semana. Mesmo assim, este é o 83º dia consecutivo em que o índice fica acima de mil.
Todas as cinco regiões do país apresentam números em estabilidade: Centro-Oeste (-8%), Nordeste (0%), Norte (2%), Sul (-8%) e Sudeste (11%). No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, de 3%, na variação de 14 dias.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (11%)
- Minas Gerais: aceleração (28%)
- Rio de Janeiro: aceleração (29%)
- São Paulo: estabilidade (1%)
Região Norte
- Acre: aceleração (17%)
- Amazonas: estabilidade (2%)
- Amapá: aceleração (24%)
- Pará: estabilidade (14%)
- Rondônia: queda (-21%)
- Roraima: aceleração (16%)
- Tocantins: estabilidade (-9%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (4%)
- Bahia: estabilidade (-5%)
- Ceará: estabilidade (-4%)
- Maranhão: aceleração (20%)
- Paraíba: queda (-30%)
- Pernambuco: aceleração (16%)
- Piauí: aceleração (31%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-8%)
- Sergipe: aceleração (17%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-4%)
- Goiás: estabilidade (-12%)
- Mato Grosso: estabilidade (-7%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (2%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (46%)
- Rio Grande do Sul: queda (-31%)
- Santa Catarina: queda (-29%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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