Com 1.607 novos óbitos em 24 h, Brasil supera 375 mil mortos na pandemia
Com a confirmação de 1.607 novas mortes em decorrência da covid-19, o Brasil superou hoje o marco dos 375 mil óbitos em toda a pandemia. O número preciso atualizado é de 375.049 vidas perdidas desde março do ano passado.
Na última semana, morreram, em média, 2.860 pessoas por dia por conta da infecção pelo novo coronavírus. Já é o 89º dia em que a média móvel fica acima de mil. Há mais de um mês o índice tem se mantido acima de 2.000.
O número de novos diagnósticos registrados entre domingo e segunda foi de 35.885. O total de testes positivos para o coronavírus desde o início da pandemia, assim, chegou a 13.977.713.
Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde. Eles não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
O Ministério da Saúde, por sua vez, divulgou nesta segunda-feira (19) que o Brasil reportou 1.347 novas mortes causadas pela covid-19 entre ontem e hoje. Desde o início da pandemia, a doença provocou 374.682 óbitos até o momento.
Nas últimas 24 horas, pelos números do ministério, houve 30.624 diagnósticos positivos para o novo coronavírus em todo o país, elevando o total de infectados para 13.973.695 desde março de 2020. Desse total, 12.460.712 pessoas se recuperaram da doença, com outras 1.138.301 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Apenas a região Norte apresenta alta na variação da média móvel, com 24%. Todas as outras quatro regiões do país apresentam números em estabilidade: Centro-Oeste (-11%), Nordeste (-6%), Sul (-14%) e Sudeste (14%). No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, de 3%, na variação de 14 dias.
São catorze estados com estabilidade nos registros, enquanto sete apresentam alta e outros seis estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (28%)
- Minas Gerais: aceleração (23%)
- Rio de Janeiro: aceleração (23%)
- São Paulo: estabilidade (7%)
Região Norte
- Acre: aceleração (51%)
- Amazonas: estabilidade (-10%)
- Amapá: aceleração (39%)
- Pará: aceleração (52%)
- Rondônia: estabilidade (1%)
- Roraima: aceleração (55%)
- Tocantins: estabilidade (-10%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (6%)
- Bahia: estabilidade (2%)
- Ceará: queda (-20%)
- Maranhão: estabilidade (6%)
- Paraíba: queda (-26%)
- Pernambuco: estabilidade (14%)
- Piauí: estabilidade (-9%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-8%)
- Sergipe: estabilidade (13%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-17%)
- Goiás: estabilidade (6%)
- Mato Grosso: queda (-26%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-10%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (7%)
- Rio Grande do Sul: queda (-23%)
- Santa Catarina: queda (-29%)
O Brasil em números
Na primeira onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
- Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
- Maior período com média acima de mil: 31 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)
Na segunda onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 4.211 (6/4)
- Maior média móvel de óbitos: 3.125 (12/4)
- Maior período com média acima de mil: 89 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 21.172 (de 4/4 a 10/4)
As dez médias móveis mais altas foram registradas nas últimas três semanas e foram todas acima de 2.900. São elas:
- 12 de abril - 3.125
- 1 de abril - 3.119
- 11 de abril - 3.109
- 13 de abril - 3.051
- 10 de abril - 3.025
- 14 de abril - 3.012
- 2 de abril - 3.006
- 31 de março - 2.971
- 15 de abril - 2.952
- 9 de abril - 2.938
Os cinco dias com maior número de mortes em toda a pandemia também ocorreram nas últimas três semanas (os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais):
- 6 de abril - 4.211
- 8 de abril - 4.190
- 31 de março - 3.950
- 15 de abril - 3.774
- 7 de abril - 3.733
Cinco estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Nestes locais, o total de vítimas soma 636:
- São Paulo - 178
- Goiás - 128
- Pará - 119
- Rio de Janeiro - 108
- Espírito Santo - 103
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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