Veja a situação da covid-19 nos estados neste sábado (1º)
O Brasil voltou a apresentar desaceleração na média de mortes por covid-19. Com 2.278 mortes nas últimas 24 horas, o país segue com média acima de 2.000 óbitos por dia na última semana. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.422 pessoas por dia por complicações da infecção pelo coronavírus no Brasil. Este é o 101º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 46 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2 mil.
Em três regiões brasileiras, a média móvel de mortes é considerada estável: Nordeste (-7%), Norte (-15%) e Sudeste (-15%). Já Centro-Oeste (-28%) e Sul (-20%) apresentaram queda.
Entre os estados, 10 estados com estabilidade nos registros, enquanto outros treze e o DF estão em queda. Apenas dois estados apresentam tendência de aceleração nas mortes por covid-19.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-18%)
- Minas Gerais: estabilidade (-11%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-7%)
- São Paulo: queda (-19%)
Região Norte
- Acre: queda (-25%)
- Amazonas: estabilidade (17%)
- Amapá: queda (-45%)
- Pará: estabilidade (-4%)
- Rondônia: queda (-45%)
- Roraima: queda (-19%)
- Tocantins: queda (-17%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-11%)
- Bahia: estabilidade (-17%)
- Ceará: estabilidade (6%)
- Maranhão: queda (-30%)
- Paraíba: queda (-29%)
- Pernambuco: aceleração (37%)
- Piauí: queda (-22%)
- Rio Grande do Norte: queda (-21%)
- Sergipe: estabilidade (2%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-36%)
- Goiás: queda (-30%)
- Mato Grosso: queda (-33%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-7%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-15%)
- Rio Grande do Sul: queda (-29%)
- Santa Catarina: estabilidade (-11%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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