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Lula parabeniza Biden por defender quebra de patente: "Decisão histórica"

10.mar.2021 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro discurso após anulação de todas as suas condenações na Lava Jato - Marcelo D. Sants/Framephoto/Estadão Conteúdo
10.mar.2021 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro discurso após anulação de todas as suas condenações na Lava Jato Imagem: Marcelo D. Sants/Framephoto/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

05/05/2021 21h23

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para parabenizar o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por defender a quebra de patente de vacinas contra a covid-19. Segundo Lula, a decisão do governo americano é "histórica" e diz ainda que "a saúde não pode ser mercantilizada".

"Quero saudar essa decisão histórica do governo Joe Biden. Desde 2020 defendemos que a suspensão do monopólio das patentes é a única saída para vacinação em massa de toda a população. A saúde não pode ser mercantilizada. A humanidade vai vencer esse vírus.

Numa decisão sem precedentes, o governo de Joe Biden decidiu hoje apoiar a ideia de suspender patentes de vacinas e se alia aos países emergentes na OMC (Organização Mundial de Comércio), conforme informou o colunista do UOL Jamil Chade.

A postura reflete uma mudança histórica na postura do governo norte-americano em relação à propriedade intelectual e deixa o Brasil como um dos poucos países no mundo a defender a posição de que patentes não devam ser quebradas e que as atuais regras do comércio são suficientes para lidar com a crise sanitária.

No Brasil, o Senado aprovou na semana passada o projeto de lei que autoriza a quebra de patentes de vacinas e medicamentos contra a covid-19 no Brasil deve ser engavetado na Câmara.

Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", o presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), trata o tema como a última de suas prioridades e já avisou que "não vai nem olhar" para esse assunto. Com exceção de nomes da oposição, a maioria dos líderes de partido evita declarar apoio. O governo de Jair Bolsonaro é contra.