Paes diz que pode cumprir calendário de vacinação e ter festas de Réveillon
Recentemente a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou um calendário de vacinação, com a meta de imunizar 90% da população adulta até 23 de outubro. O prefeito Eduardo Paes (DEM) falou sobre o assunto hoje e mostrou otimismo. Ele disse que esse calendário é conservador e que provavelmente a cidade terá festas de Réveillon e Carnaval. Mas ressaltou que tudo depende da chegada de vacinas.
"A gente tem tido estabilidade na entrega da AstraZeneca. Chegando nessas condições, vamos ter Réveillon e vamos ter Carnaval", animou-se Paes.
Paes negou seja uma expectativa otimista, principalmente porque entende que a cidade tem capacidade de vacinar mais pessoas do que atualmente.
"Não é uma visão excessiva. Eu diria que é até conservadora. Nossa capacidade de vacinação é muito maior que essa. Não é um cenário arrojado. Se tivéssemos mais vacinas, teríamos sido ainda mais arrojados", comentou o prefeito.
Paes disse que o calendário foi feito com base em informações do PNI (Programa Nacional de Imunização) e prometeu que vai cobrar o Ministério da Saúde para que isso seja cumprido - assim como o cidadão poderá cumprir a realização do calendário divulgado.
"O novo calendário existe para que as pessoas possam cobrar, e a gente também possa cobrar. Recebemos dados oficiais, que vão sendo informados pelo Ministério da Saúde. Vamos cobrar para que esses dados se concretizem. Vamos mover montanhas para que esse cronograma consiga ser cumprido. Vamos agir com toda transparência, como temos feito, cobrando o governo federal e o Ministério da Saúde. Quando o Butantan recebe doses na segunda e só há distribuição na quinta, temos atraso de um dia, um atraso angustiante para quem precisa", explicou Paes.
Na próxima semana, provavelmente na segunda-feira (17), a prefeitura do Rio de Janeiro vai estabelecer um decreto que vai flexibilizar a realização de eventos, com uma série de protocolos, inclusive a testagem de público em shows, por exemplo.
Todas Regiões Administrativas do Rio de Janeiro têm risco alto de contágio de covid-19 atualmente. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Márcio Henrique Garcia, disse que houve uma "leve evolução" pois no boletim anteriores 30 Regiões tinham risco "muito alto" de contaminação.
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