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Veja a situação da covid-19 nos estados neste domingo (23)

População da cidade de Botucatu em campanha de vacinação em massa contra a covid-19 - 16.mai.2021 - Célio Messias/Estadão Conteúdo
População da cidade de Botucatu em campanha de vacinação em massa contra a covid-19 Imagem: 16.mai.2021 - Célio Messias/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

23/05/2021 20h22

Pelo quinto dia consecutivo, o Brasil apresentou tendência de estabilidade na média móvel de mortes depois de oito dias de queda. Foram 894 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, levando a um total de 449.185 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.

A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Com isso, a média móvel de mortes hoje ficou em 1.909. Este é o 123º dia consecutivo que este número fica acima de 1.000. Na chamada primeira onda, o período mais longo que esta marca permaneceu foi de 31 dias.

Seis estados e o Distrito Federal registraram queda, enquanto outros 16 estados apresentaram estabilidade. Amapá, com 40%, Pernambuco, com 21%, Piauí, com 29%, e Rio Grande do Norte, com 27%, registraram alta.

Centro-Oeste (-12%), Nordeste (5%) e Sudeste (-7%) apresentaram hoje tendência de estabilidade. Norte (-19%) e Sul (-22%) estão em tendência de queda.Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-8%)

  • Minas Gerais: estável (-10%)

  • Rio de Janeiro: estável (-2%)

  • São Paulo: estável (-8%)

Região Norte

  • Acre: queda (-52%)

  • Amazonas: estabilidade (1%)

  • Amapá: alta (40%)

  • Pará: queda (-26%)

  • Rondônia: queda(-18%)

  • Roraima: estável (-11%)

  • Tocantins: queda (-22%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-7%)

  • Bahia: estável (-9%)

  • Ceará: estável (2%)

  • Maranhão: estável (5%)

  • Paraíba: estável (10%)

  • Pernambuco: alta (21%)

  • Piauí: alta (29%)

  • Rio Grande do Norte: alta (27%)

  • Sergipe: estável (-7%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-44%)

  • Goiás: estável (1%)

  • Mato Grosso: queda (-19%)

  • Mato Grosso do Sul: estável (12%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-33%)

  • Rio Grande do Sul: estável (-11%)

  • Santa Catarina: estável (-8%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.