Brasil registra 894 mortes em 24h e se aproxima dos 450 mil óbitos
O Brasil registrou 894 novas mortes de covid-19 nas últimas 24 horas e se aproxima das 450 mil vítimas da pandemia. No total, 449.185 pessoas já morreram em virtude da doença no país. Roraima não registrou novos óbitos desde ontem. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Foram feitos 37.072 novos diagnósticos de coronavírus no Brasil nas últimas 24 horas. Contando desde o início da pandemia, o número de casos já chegou a 16.083.573.
Em média, 1.909 pessoas morreram por dia na última semana. Com isso, o país teve uma variação de -9% na comparação com 14 dias atrás, o que indica estabilidade.
Este é o 123º dia consecutivo que este número fica acima de 1.000. Na chamada primeira onda, o período mais longo que esta marca permaneceu foi de 31 dias.
Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Seis estados e o Distrito Federal registraram queda, enquanto outros 16 estados apresentaram estabilidade. Amapá, com 40%, Pernambuco, com 21%, Piauí, com 29%, e Rio Grande do Norte, com 27%, registraram alta.
Centro-Oeste (-12%), Nordeste (5%) e Sudeste (-7%) apresentaram hoje tendência de estabilidade. Norte (-19%) e Sul (-22%) estão em tendência de queda. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Dois estados reportaram mais de cem mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (325) representa 36% do total de mortes no país:
- Minas Gerais - 208
- São Paulo - 117
Dados do Ministério da Saúde
Em boletim divulgado neste domingo (23), o Ministério da Saúde informou que o Brasil computou 860 novas mortes provocadas pela covid-19 entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, houve 449.068 óbitos causados pela doença.
Nas últimas 24 horas, houve 35.819 casos confirmados de covid-19 em todo o Brasil, pelos dados do ministério. O total de infectados chegou a 16.083.258 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, 14.492.167 pessoas se recuperaram da doença até aqui, com outras 1.142.023 em acompanhamento.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-8%)
- Minas Gerais: estável (-10%)
- Rio de Janeiro: estável (-2%)
- São Paulo: estável (-8%)
Região Norte
- Acre: queda (-52%)
- Amazonas: estabilidade (1%)
- Amapá: alta (40%)
- Pará: queda (-26%)
- Rondônia: queda(-18%)
- Roraima: estável (-11%)
- Tocantins: queda (-22%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (-7%)
- Bahia: estável (-9%)
- Ceará: estável (2%)
- Maranhão: estável (5%)
- Paraíba: estável (10%)
- Pernambuco: alta (21%)
- Piauí: alta (29%)
- Rio Grande do Norte: alta (27%)
- Sergipe: estável (-7%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-44%)
- Goiás: estável (1%)
- Mato Grosso: queda (-19%)
- Mato Grosso do Sul: estável (12%)
Região Sul
- Paraná: queda (-33%)
- Rio Grande do Sul: estável (-11%)
- Santa Catarina: estável (-8%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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