Brasil registra 1.971 mortes em 24 h e supera 460 mil óbitos por covid
O Brasil registrou 1.971 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e superou a marca de 460 mil óbitos pela doença. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Hoje, manifestantes foram às ruas em todos os estados e no Distrito Federal contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A principal reclamação foi a gestão de Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. Ao todo, 461.142 pessoas morreram no país em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia.
Com a média de mortes de hoje (1.836), o país teve uma variação de -4%, o que marca o 11º dia seguido de estabilidade.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 78.352 novos casos de infecções, elevando o total de diagnósticos a 16.471.009. Os números não consideram os dados das últimas 24 horas de Roraima, que não atualizou os dados. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas sim quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Sete estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (1.518) representa 77% do total de mortes em todo o país:
- São Paulo - 570
- Minas Gerais - 236
- Paraná - 201
- Rio de Janeiro - 176
- Ceará - 117
- Rio Grande do Sul - 115
- Bahia - 103
Sete estados e o Distrito Federal registraram queda, enquanto 14 estados apresentaram estabilidade. Além disso, o Brasil tem cinco estados em aceleração: Roraima (32%) —com os dados de ontem—, Tocantins (25%), Maranhão (33%), Paraíba (19%) e Mato Grosso do Sul (79%).
Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de Saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas.
A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou neste sábado (29) que o Brasil registrou 2.012 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 461.057 óbitos em todo o país, segundo os dados da pasta.
Entre ontem e hoje, pelos dados do ministério, houve 79.670 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil, elevando o total de infectados para 16.471.600 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, 14.869.696 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.140.847 em acompanhamento.
SP: Internações aumentaram 317% em hospitais estaduais
Pouco mais de um mês depois do início das flexibilizações do comércio em São Paulo, as internações por covid-19 em hospitais públicos do estado saltaram na última semana. Em algumas unidades, o aumento chegou a ser de 317%.
Os dados foram levantados pelo Info Tracker, grupo de pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da USP (Universidade de São Paulo), junto ao UOL, por meio do Censo Covid-19, plataforma do governo de São Paulo. Os números apontam um crescimento progressivo das internações em leitos voltados para pacientes com covid nos hospitais da Grande São Paulo, do litoral e do interior nos últimos sete dias.
O hospital Emílio Ribas 2, no Guarujá (litoral paulista), por exemplo, tinha seis pessoas internadas com covid-19 na semana passada. Ontem, esse número foi para 25 —aumento de 317%.
A unidade de saúde usada como hospital de campanha para covid-19 em Pindamonhangaba, no interior, também viu o número de pacientes internados com a doença quadruplicar. Eram quatro pacientes na semanada. Até ontem, eram 16 internados (300% de aumento).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.