Consórcio Nordeste diz que receberá doses da Sputnik V no começo de julho
Governadores do Consórcio Nordeste se reuniram hoje com o Fundo Soberano Russo para tratar da entrega de vacinas Sputnik V. Eles saíram com a promessa de que as primeiras doses serão distribuídas no começo de julho. E também confirmaram que haverá divulgação de um cronograma detalhado na próxima semana.
Wellington Dias (PT), governador do Piauí e presidente do Consórcio, disse que a quantidade de doses recebidas inicialmente será de cerca de 1,5 milhão de doses, a serem distribuídos entre os estados integrantes do Consórcio Nordeste.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), publicou no Twitter que as primeiras doses de Sputnik V chegarão no começo de julho. O UOL confirmou a informação com o Consórcio Nordeste.
Já Dias afirmou que a reunião com o Fundo Russo serviu para garantir que o contrato firmado anteriormente será cumprido. Portanto os 37 milhões de doses serão entregues normalmente, assim que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizar para importação.
O governador do Piauí também aproveitou para defender o uso da Sputnik. "Eles têm experiencia em países menores, como San Marino, que vacinou 75% da população e está praticamente sem infecção. Portanto é muito importante para salvar vidas no Brasil."
No dia 4 de junho, a Anvisa aprovou a importação de quantidades determinadas e o uso em condições controladas das vacinas Covaxin e Sputnik V no Brasil. Em relação ao imunizante russo, foi autorizada de modo excepcional e temporário a importação de doses suficientes para 1% da população de cada um dos seguintes estados:
- Bahia - 300 mil doses
- Maranhão - 141 mil doses
- Sergipe - 46 mil doses
- Ceará - 183 mil doses
- Pernambuco - 192 mil doses
- Piauí - 66 mil doses.
Um primeiro pedido de importação e uso da Sputnik V foi negado pelos diretores em 26 de abril. Pouco depois, os governadores do Consórcio Nordeste encaminharam à Anvisa um pedido de reavaliação sobre a vacina russa, anexando o relatório da Federação Russa ao Ministério da Saúde para sanar dúvidas sobre o imunizante.
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