Médicos criticam liberar uso de máscara já e temem que vírus ganhe força
Resumo da notícia
- Prefeito do Rio fala em desobrigação do uso com 65% da população vacinada
- Médicos recomendam cautela e dizem que ser melhor esperar que se chegue a 80%
- Outros fatores também precisam ser considerados, como números de mortes e casos
- Em São Paulo, prefeitura deve esperar que idosos recebam a dose de reforço
A projeção da Prefeitura do Rio de desobrigar o uso de máscaras em ambientes abertos a partir de 15 de outubro é criticada por especialistas da área da saúde ouvidos pelo UOL. A indicação foi feita ontem pelo prefeito carioca, Eduardo Paes (PSD), em mensagem publicada em sua conta no Twitter.
Na cidade de São Paulo, a prefeitura estuda uma data para adotar a mesma medida, mas não crava uma data, embora indique que a partir de novembro a cidade já deva ter toda sua população adulta com esquema vacinal completo (duas doses ou dose única).
Na capital fluminense, segundo dados do site da prefeitura na manhã de hoje, 56,5% da população já está com esquema vacinal completo. Para que a flexibilização aconteça, Paes indicou que a marca precisaria chegar a 65%, o que ele estima que aconteça em meados deste mês.
"Esse é um vírus que surfa nas oportunidades. E o que a gente tem que fazer é não dar oportunidade", diz Flávio Guimarães da Fonseca, presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia) e virologista da UFMG (Universidade Federal de Minais Gerais).
Fonseca salienta que, no país como um todo, não temos metade da população com o esquema completo. Atualmente, 94,2 milhões de pessoas já estão imunizadas, aproximadamente 44% da população.
Mesmo que o Rio atinja 65% em dez dias, ainda seriam necessárias mais duas semanas após a aplicação da dose para que a pessoa tenha a imunização.
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