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Covid: Brasil tem 409 mortes em 24 h; média fica abaixo de 400 pelo 15º dia

Brasil ultrapassou a marca de 606 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Altemar Alcantara/Semcom
Brasil ultrapassou a marca de 606 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Altemar Alcantara/Semcom

Carolina Marins, Anna Satie e Ricardo Espina

Do UOL, e colaboração para o UOL, em São Paulo

26/10/2021 19h00Atualizada em 26/10/2021 20h32

O Brasil registrou 409 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, a média móvel ficou em 342, completando 15 dias consecutivos abaixo de 400. Os números foram obtidos pelo consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto das secretarias estaduais de Saúde.

Apesar disso, a média atual é 7% maior do que a de 14 dias atrás — o que ainda indica tendência de estabilidade. A variação em relação ao número de duas semanas atrás não era positiva desde o dia 27 de setembro, quando foi de 1%. Ontem, por exemplo, a variação foi de -8%.

A média móvel é considerada o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. Ela é calculada com base nos dados dos últimos sete dias.

Esse número, então, é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Ao todo, 606.293 brasileiros morreram em decorrência da doença desde o início da pandemia.

Nove estados apresentaram tendência de queda na média móvel de mortes hoje, enquanto outro nove tiveram alta. Oito e o Distrito Federal se mantiveram estáveis.

Das regiões, apenas o Centro-Oeste teve queda, com -17%. Norte (18%) e Sul (59%) apresentaram alta. As demais se mantiveram estáveis: Nordeste (14%) e Sudeste (-5%).

Também foram registrados mais 13.414 casos do novo coronavírus. São 21.748.303 diagnósticos confirmados desde março de 2020.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-11%)
  • Minas Gerais: estável (-12%)
  • Rio de Janeiro: estável (-2%)
  • São Paulo: estável (-5%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: queda (-47%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: alta (29%)
  • Rondônia: queda (-40%)
  • Roraima: alta (900%)
  • Tocantins: alta (56%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-6%)
  • Bahia: alta (27%)
  • Ceará: alta (100%)
  • Maranhão: queda (-41%)
  • Paraíba: queda (-17%)
  • Pernambuco: estável (-2%)
  • Piauí: queda (-40%)
  • Rio Grande do Norte: alta (18%)
  • Sergipe: queda (-43%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-11%)
  • Goiás: estável (-14%)
  • Mato Grosso: queda (-34%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-50%)

Região Sul

  • Paraná: alta (76%)
  • Rio Grande do Sul: alta (49%)
  • Santa Catarina: alta (17%)

Dados do Ministério

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 442 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 606.246 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 13.424 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.748.984 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, foram notificados 20.944.087 casos recuperados da doença até o momento, com outros 198.651 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.