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Covid: 127,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 59,7% da população

Brasil está perto de alcançar a marca de 60% da população com vacinação completa contra a covid-19 - FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil está perto de alcançar a marca de 60% da população com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/11/2021 20h03

O Brasil está perto de chegar à marca de 60% da população com vacinação completa contra a covid-19. Em boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, o país conta com 127.422.765 habitantes imunizados com a segunda dose ou com a dose única, o equivalente a 59,73% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 673.923 brasileiros tomaram a segunda dose. No mesmo período, também foram aplicadas 138.905 primeiras e 569.275 doses de reforço. Ao todo, houve a aplicação de 1.357.647 doses de imunizante contra a doença entre ontem e hoje.

Devido a uma revisão nos dados de vacinação de Bahia e Minas Gerais, o total de aplicações de doses únicas em todo o país nas últimas 24 horas ficou negativo: -24.456.

Até aqui, 157.474.941 habitantes já foram vacinados com a primeira dose, o que representa 73,82% da população do país. Já houve aplicações de 13.210.455 doses de reforço até aqui.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo ocupa a primeira posição entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 72,75% de seus habitantes. Na sequência, estão Mato Grosso do Sul (66,69%), Rio Grande do Sul (65,44%), Santa Catarina (64,11%) e Paraná (63,69%)

Até o momento, São Paulo é a única unidade da federação na qual mais de 80% de seus habitantes já tomaram a primeira dose: 81,15% da população local. Santa Catarina (77,36%), Rio Grande do Sul (76,76%), Paraná (76,51%) e Minas Gerais (75,95%) completam as cinco primeiras posições.

Dose de reforço deve ser 'preferencialmente' da Pfizer, diz Saúde

A vacina da Pfizer deve ser "preferencialmente" usada na dose de reforço contra a covid-19 em pessoas com mais de 18 anos, afirmou o Ministério da Saúde, em nota técnica publicada ontem pela Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19). As orientações são para quem tomou CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer.

"A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca), independente do esquema vacinal primário", diz o documento.

Portanto, quem tomou as duas doses da CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer deve "preferencialmente" receber o imunizante da Pfizer na dose de reforço. A outra opção é tomar a vacina da Janssen ou da Astrazeneca.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.