Covid: Com 97 mortes em 24h, média de óbitos volta a ficar acima de 200
Depois de registrar média móvel abaixo de 200 por um dia, o número voltou a subir hoje. Com 97 novas mortes por covid-19 registradas hoje, a média ficou em 201.
Com o dado de hoje, o país chega a 612.722 mortes no total desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
A média móvel de hoje é -15% menor que o indicador de 14 dias atrás, o que indica tendência de estabilidade. Ontem o país apresentou queda. Ainda assim, a média registrada hoje é uma das menores já registradas desde abril de 2020.
Este indicador é o melhor para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de Saúde, que costumam ficar represados aos fins de semana e feriados.
A média diária é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
O estado do Tocantins não atualizou seus dados até às 20h de hoje e o Distrito Federal não divulga os números aos fins de semana.
Seis estados não registraram mortes hoje: Acre, Amapá, Amapá, Ceará, Roraima e Sergipe.
Desconsiderando Tocantins e Distrito Federal, 9 estados tiveram alta na média de mortes, enquanto 7 tiveram queda. Outros 9 se mantiveram estáveis.
Das regiões, apenas Nordeste e Norte tiveram alta, com 36% e 94% respectivamente. As demais apresentaram queda: Centro-Oeste (-32%), Sudeste (-25%) e Sul (-23%).
Desde as 20h de ontem, também foram registrados 5.064 novos casos de coronavírus no país. Com os dados de hoje, o total de diagnósticos chegou a 22.015.036 casos.
A média móvel de casos está em 8.509, menor número desde 8 de maio de 2020. Esse indicador é 17% menor que a média de 14 dias atrás, o que indica tendência de queda. É o primeiro dia de queda depois de 13 dias em estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-32%)
- Minas Gerais: queda (-40%)
- Rio de Janeiro: queda (-26%)
- São Paulo: queda (-19%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: alta (29%)
- Amapá: estável (0%)
- Pará: alta (183%)
- Rondônia: alta (157%)
- Roraima: queda (-33%)
- Tocantins: estável (0%)*O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere aos dados de ontem
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: alta (19%)
- Ceará: alta (388%)
- Maranhão: estável (13%)
- Paraíba: estável (-10%)
- Pernambuco: estável (-12%)
- Piauí: alta (60%)
- Rio Grande do Norte: alta (72%)
- Sergipe: alta (150%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-18%) *O estado não divulga dados aos fins de semana, portanto, a variação se refere aos dados de ontem
- Goiás: queda (-53%)
- Mato Grosso: estável (-15%)
- Mato Grosso do Sul: alta (50%)
Região Sul
- Paraná: queda (-62%)
- Rio Grande do Sul: estável (-8%)
- Santa Catarina: estável (7%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 72 novas mortes provocadas pela covid-19. Desde o início da pandemia, a doença já causou 612.659 óbitos em todo o país.
Pelos dados divulgados pela pasta, houve 5.126 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 22.017.276.
Segundo o governo federal, houve 21.222.032 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 182.585 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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