Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: 132,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 62% da população

Mais de 132,3 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Divulgação / Prefeitura de Alto Alegre do Maranhão (MA)
Mais de 132,3 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Divulgação / Prefeitura de Alto Alegre do Maranhão (MA)

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/11/2021 20h01

O Brasil já conta com mais de 132,3 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 132.323.656 pessoas tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, o que representa 62,03% da população do país. Os dados foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Foram aplicadas 1.234.936 doses de vacina contra covid-19 em todo o Brasil nas últimas 24 horas. Houve a aplicação de 674.293 segundas doses neste período. Ainda houve a vacinação de 203.340 habitantes com a primeira e 357.389 com a de reforço entre ontem e hoje.

Devido a uma revisão nos dados de vacinação no Ceará e no Paraná, o número de doses únicas aplicadas no país nas últimas 24 horas ficou negativo: -86.

Desde meados de janeiro, quando começou a campanha de vacinação contra a doença no país, 158.650.689 brasileiros já receberam a primeira dose, o que representa 74,37% da população nacional. Até agora, 15.638.559 tomaram a dose de reforço.

O estado de São Paulo é o único com pelo menos 70% de sua população com vacinação completa: 74,65% de seus habitantes já receberam as duas doses ou a única. Mato Grosso do Sul (69,76%), Rio Grande do Sul (67,59%), Santa Catarina (66,96%) e Paraná (65,65%) completam os cinco primeiros colocados.

Proporcionalmente, os paulistas também estão à frente na vacinação com a primeira dose: 81,4% da população local. Na sequência, estão Santa Catarina (78,04%), Rio Grande do Sul (77,2%), Paraná (77,02%) e Minas Gerais (76,46%),

Presidente da Anvisa: Preocupação é Brasil virar polo de turismo antivacina

O presidente da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, afirmou hoje que o Brasil não pode virar polo do turismo antivacina e disse que a agência defenderá medidas restritivas em aeroportos "às últimas consequências". O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) resiste ao fechamento das fronteiras e controle sanitário.

"Não se trata da agência propor fechamento do país. O momento é de inverno do hemisfério norte e de festas de fim de ano, o Brasil é um país que atrai turistas. É preocupante a nova variante. Agora, não pode ser atraente para o turismo antivacina", disse em entrevista à GloboNews.

Barra Torres acrescentou que "não é razoável, não é aceitável e nós iremos às últimas consequências defendendo nossas posições, que são baseadas em Ciência para proteger nosso cidadão".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.