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Covid: 132,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 62,2% da população

Mais de 132,7 milhões de brasileiros completaram o ciclo vacinal contra a covid-19 - RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 132,7 milhões de brasileiros completaram o ciclo vacinal contra a covid-19 Imagem: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/11/2021 20h00

O Brasil conta hoje com mais de 132,7 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. No total, 132.789.239 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, o que representa 62,25% da população nacional. Os dados foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Houve aplicações de 202.352 segundas doses e de 279 doses únicas em todo o Brasil entre ontem e hoje - ou seja, 202.631 pessoas concluíram o esquema vacinal neste período. Também foram vacinadas 53.802 pessoas com a primeira e outras 91.073 com a de reforço, totalizando 347.506 doses aplicadas em todo o território nacional entre ontem e hoje.

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no país, em meados de janeiro, 158.765.625 brasileiros receberam a primeira dose, o equivalente a 74,43% da população brasileira. Também foram vacinadas 15.860.028 pessoas com a dose de reforço até o momento.

Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins não informaram dados atualizados sobre a vacinação até o horário de fechamento do boletim do consórcio, às 20h.

O estado de São Paulo se mantém à frente entre aqueles com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 74,8% de seus habitantes. Mato Grosso do Sul (69,84%), Rio Grande do Sul (68,01%), Santa Catarina (67,58%) e Paraná (66,12%) vêm a seguir.

Em termos percentuais, os paulistas também lideram quanto à aplicação da primeira dose: 81,41% da população local. Na sequência, aparecem Santa Catarina (78,17%), Rio Grande do Sul (77,29%), Paraná (77,26%) e Minas Gerais (76,46%).

Com aumento de casos, Serrana (SP) alerta para futuro da pandemia no Brasil

Enquanto o Brasil engatinhava no calendário da vacinação contra a covid-19, no primeiro semestre deste ano, a cidade de Serrana, no interior de São Paulo, era palco de um projeto científico que, entre fevereiro e abril, vacinou em massa sua população e mostrou que a vacina CoronaVac —produzida pelo Instituto Butantan e desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac— diminui a transmissão e as mortes pela doença.

Com o avanço na vacinação nos estados brasileiros ao longo do ano, essa redução dos indicadores pode ser vista em todo o país. Mas, em Serrana, apesar dos índices de internações e mortes permanecerem baixos, houve um salto nos números de novos casos —antecipando o cenário nacional daqui a alguns meses, segundo avaliam cientistas ouvidos pelo UOL.

A previsão já era preocupante antes mesmo da notícia da nova variante ômicron, que surgiu na África do Sul e já circula em alguns países da Europa.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.