Proibição de viagens tem efeito muito limitado, diz médico diretor da Opas
A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS (Organização Mundial de Saúde) na América, defende que restringir voos e a entrada de viajantes de outros países não é uma medida muito eficaz para prevenir a disseminação da variante ômicron do coronavírus.
"Por várias características, não é muito provável que medidas de restrição de voos sejam efetivas", disse Jarbas Barbosa, médico e diretor-adjunto da Opas, em entrevista à CNN Brasil. Ele completou: "O que será efetivo é ter uma boa vigilância, aumentar a vacinação e garantir que essa vacinação seja equitativa no mundo inteiro."
Jarbas Barbosa ainda indicou que pode ser prejudicial punir países que divulgam de forma transparente a descoberta de novas variantes.
Ele foi cuidadoso em apontar que ainda há poucas informações sobre a ômicron disponíveis, mas destacou repetidamente que é necessário manter os cuidados que já se provaram eficazes, como o uso de máscaras e o distanciamento social.
Mas mesmo sem ter o quadro completo, sabemos que as vacinas continuarão a ser a melhor maneira de se proteger contra todas as variantes e que as medidas de saúde pública, como uso de máscaras e evitar aglomerações, continuam a ser, junto com as vacinas, a melhor maneira de evitar a contaminação.
Jarbas Barbosa, diretor-adjunto da Opas
O representante da Opas também insistiu na defesa da distribuição equitativa das vacinas: "O mundo não estará preparado para terminar essa pandemia, se nós não garantirmos o acesso equitativo às vacinas."
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