Covid: Com 266 mortes em 24 h, Brasil passa de 615 mil óbitos

O Brasil ultrapassou hoje 615 mil mortes de covid-19 e chegou a 615.020 óbitos. Nas últimas 24 horas, o país registrou 266 mortes, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel ficou em 229 —o índice está abaixo de 300 desde o início do mês de novembro e menor que 250 há 13 dias.

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Quando se trata da média de mortes, são levados em consideração os dados de óbitos diários dos últimos sete dias. Este número é considerado o mais indicado para medir o avanço da pandemia, uma vez que elimina flutuações que podem ocorrer nos finais de semana e feriados. Durante esses dias as secretarias de Saúde trabalham em esquema de plantão.

Nas últimas 24 horas foram registrados 11.436 novos casos de coronavírus no país —a média ficou em 8.745 testes positivos. Desde o início da pandemia, foram feitos 22.104.631 diagnósticos da doença.

O estado do Mato Grosso não registrou nenhuma morte pela covid-19. Rondônia não atualizou seus dados hoje devido a "um problema registrado no momento de baixar os dados" do banco do Ministério da Saúde, informou a secretaria. De acordo com a pasta, "os dados acumulados serão informados na próxima edição".

Maranhão também não atualizou os números de casos e mortes em decorrência do coronavírus, mas não explicou o motivo. O espaço fica aberto para atualização.

Ao todo, 13 estados registraram estabilidade na variação, outros seis e o Distrito Federal estão em queda. Cinco estados apresentaram alta.

Das cinco regiões, nenhuma registrou alta. No Sul e no Sudeste, houve queda de 20%. Norte (12%), Nordeste (11%) e Centro-Oeste (-1%) apresentaram estabilidade.

A variação é feita calculada comparando com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores significa estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: estável (10%)

• Minas Gerais: estável (1%)

• Rio de Janeiro: estável (3%)

• São Paulo: queda (-32%)

Região Norte

• Acre: estável (0%)

• Amazonas: estável (-13%)

• Amapá: alta (400%)

• Pará: estável (4%)

• Rondônia: estável (-13%) - *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem

• Roraima: estável (0%)

• Tocantins: estável (-14%)

Região Nordeste

• Alagoas: estável (0%)

• Bahia: alta (24%)

• Ceará: estável (7%)

• Maranhão: estável (0%) - *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem

• Paraíba: alta (29%)

• Pernambuco: alta (19%)

• Piauí: queda (-23%)

• Rio Grande do Norte: queda (-30%)

• Sergipe: queda (0%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-39%)

• Goiás: alta (52%)

• Mato Grosso: queda (-42%)

• Mato Grosso do Sul: estável (0%)

Região Sul

• Paraná: queda (-21%)

• Rio Grande do Sul: estável (-3%)

• Santa Catarina: queda (-43%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil reportou 283 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 614.964 óbitos em todo o país.

Pelos números divulgados pela pasta, houve 11.413 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 22.105.872 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 21.339.118 casos recuperados da doença até o momento, com outros 151.790 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.