Covid: 142,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 66,8% da população
Hoje, o Brasil atingiu a marca de 142,5 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 142.534.740 brasileiros foram imunizados com a segunda dose ou a dose única, o correspondente a 66,82% da população do país. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Em virtude da invasão hacker ocorrida no último dia 10 ao site do Ministério da Saúde, ao aplicativo e à página do ConecteSUS (plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a covid-19), alguns estados ainda encontram dificuldades para atualizar os dados de vacinação. O problema também afeta o registro de casos e mortes causados pela doença.
Devido a uma falha no cadastro das doses aplicadas no município de São José do Divino, o Piauí corrigiu os números referentes à vacinação no estado. Por isso, o total de segundas doses aplicadas no país nas últimas 24 horas ficou negativo: -202.402.
Entre ontem e hoje, 4.092 pessoas foram vacinadas com a dose única. Neste período, ainda houve a aplicação de 15.612 primeiras e 112.012 de reforço.
Ao todo, 160.942.376 habitantes já receberam a primeira dose, o equivalente a 75,45% da população brasileira. Já as doses de reforço aplicadas até o momento são de 24.583.300.
Com a correção dos números do Piauí, o estado de São Paulo retomou a liderança quanto à porcentagem de sua população com vacinação completa: 78,21% da população local. Piauí (73,58%), Mato Grosso do Sul (71,76%), Minas Gerais (71,02%) e Rio Grande do Sul (69,74%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, os piauienses ocupam o primeiro lugar em relação à aplicação da primeira dose: 82,76% de seus habitantes. Na sequência, estão São Paulo (82,01%), Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,85%) e Rio Grande do Sul (77,66%).
Doria e Paes dizem não exigirão receita para vacinar crianças
O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmaram hoje que suas administrações não exigirão receituários médicos para imunizar menores.
"Não vacinar crianças é crime abominável. Dificultar a vacinação de crianças deveria ser crime inafiançável", afirmou o tucano ao UOL. "Não há patamar aceitável de óbitos para crianças Isso é crime. Vacinas salvam crianças e adultos. Salvam até os loucos negacionistas", disse Doria.
Por meio de seu perfil no Twitter, Paes invocou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao afirmar que a capital carioca também não pedirá prescrição no processo de imunização do público infantojuvenil.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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