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Covid: 142,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 66,8% da população

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/12/2021 20h00

O total de brasileiros com vacinação completa contra a covid-19 permanece na faixa de 142,5 milhões, como indica o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 142.548.160 pessoas já foram imunizadas com a segunda dose ou a dose única, o que representa 66,82% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

O baixo número de registros está relacionado ao recesso de fim de ano e também aos efeitos da invasão hacker ao site do Ministério da Saúde, ao aplicativo e à página do ConecteSUS (plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a covid-19), ocorrido no último dia 10. Alguns estados ainda encontram instabilidade no acesso ao sistema.

Entre ontem e hoje, 5.815 pessoas finalizaram o esquema vacinal, com 5.804 segundas doses e onze doses únicas. No mesmo período, 4.522 brasileiros foram imunizados com a primeira dose e 9.151 com a de reforço. No total, houve a aplicação de 19.488 doses em todo o país nas últimas 24 horas.

Até aqui, 160.952.162 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, o equivalente a 75,45% da população brasileira. Já foram aplicadas 24.602.805 doses de reforço até o momento.

O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem da população com vacinação completa: 78,21% de seus habitantes. Piauí (73,58%), Mato Grosso do Sul (71,78%), Minas Gerais (71,02%) e Rio Grande do Sul (69,74%) completam as cinco primeiras posições.

O Piauí lidera, em termos percentuais, em relação à aplicação da primeira dose: 82,76% da população local. Na sequência, estão São Paulo (82,01%), Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,85%) e Rio Grande do Sul (77,66%).

Com vacinação menor, Brasil vê risco de surtos de gripe e outras doenças

O país está propenso a enfrentar em 2022 surtos de doenças —como a da gripe que já assola estados brasileiros— em razão de uma menor cobertura vacinal decorrente da pandemia do coronavírus, quando a demanda por outros imunizantes caiu, e do afrouxamento das restrições contra a covid-19, segundo alertam especialistas em saúde.

Além da influenza, infectologistas veem a possibilidade de novos surtos de doenças como sarampo, difteria e catapora. Com maior incidência no verão e transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, dengue, zika e chikungunya também preocupam —além de sobrecarregar hospitais, essas doenças provocam sintomas que podem se confundir com os da covid, dificultando o diagnóstico.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Entre ontem e hoje, 5.815 pessoas finalizaram o esquema vacinal, com 5.804 segundas doses e onze doses únicas.