Casos de síndrome respiratória aguda grave dobram no Rio com surto de gripe
O número de casos de internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) dobrou na cidade do Rio de Janeiro em meio à epidemia de gripe. A partir da cidade, o surto do vírus influenza A H3N2 se espalhou pelo país e já atinge ao menos dez estados.
De acordo com dados do Sivep/Gripe ( Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe) divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde do Rio), os casos de SRAG passaram a aumentar a partir do meio de novembro.
Na semana epidemiológica 46 (entre 14 e 20 de novembro), a capital registrou 281 casos de SRAG —apenas três tiveram a influenza como causa confirmada. Um mês depois, na semana epidemiológica 50 (período entre 12 e 18 de dezembro), o número de casos disparou para 554.
Dessas 554 internações, 174 tiveram a confirmação da causa como o vírus influenza, outras 125 aguardam o resultado de testes para classificação e 62 tiveram causa indeterminada. Na semana epidemiológica 50 apenas 29 internações foram causadas pela covid-19.
Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade da SMS (Secretaria Municipal de Saúde do Rio) confirmam a escalada da influenza: em dezembro foram registradas 37 mortes pela doença. Enquanto isso, nos 11 meses anteriores tinham sido computadas apenas 11 mortes pelo vírus da gripe na cidade.
Covid deixa de ser maior causa de internações
Os dados do Sivep/Gripe ainda mostram uma mudança expressiva nas internações por problemas respiratórios na cidade do Rio de Janeiro.
Depois de passar 81 semanas epidemiológicas seguidas como a principal causa de internações por SRAG na cidade do Rio, a covid-19 deixou de representar a maioria dos casos.
Por nove semanas seguidas, a doença causada pelo novo coronavírus responde por menos de 50% dos pacientes nos hospitais. Entre 12 e 18 de dezembro, o percentual de internados por SRAG causada pela covid-19 foi o menor desde o início da pandemia: 5,2%, segundo os dados do Sivep/Gripe.
Réveillon com restrições
Por conta do surgimento da variante ômicron da covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu realizar os festejos do réveillon com restrições.
A queima de fogos está mantida na Praia de Copacabana e em outros nove bairros da cidade, mas os tradicionais shows gratuitos não serão realizados.
Haverá restrições no transporte público: o metrô deixará de circular às 20h de 31 de dezembro, retornando ao funcionamento apenas às 7h de 1 de janeiro. Além disso, também será interrompida a circulação de ônibus na orla de Copacabana, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, com o objetivo de evitar grandes deslocamentos e aglomerações.
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