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Covid: 143,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 67,3% da população

Brasil já conta com mais de 143,7 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 - Divulgação/Prefeitura do Rio
Brasil já conta com mais de 143,7 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: Divulgação/Prefeitura do Rio

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/01/2022 20h02

Hoje, o Brasil alcançou a marca de 143,7 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 143.707.365 brasileiros já foram imunizados com as duas doses ou a dose única, o equivalente a 67,37% da população do país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 168.410 pessoas tomaram a segunda dose. Também houve a aplicação de 189.471 primeiras e 483.816 de reforço no mesmo período, totalizando 841.327 doses ministradas nas últimas 24 horas em todo o país.

Devido a uma recontagem nos dados de Ceará e Minas Gerais, o total de doses únicas aplicadas em todo o país entre ontem e hoje ficou negativo: -370.

Até agora, 161.458.181 brasileiros foram vacinados com a primeira dose, o que representa 75,69% da população nacional. O total de doses de reforço aplicadas chegou a 27.334.829.

Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem da população com vacinação completa: 78,61% de seus habitantes. Piauí (74,3%), Mato Grosso do Sul (72,17%), Minas Gerais (71,95%) e Distrito Federa (70,29%) vêm a seguir.

O Piauí se mantém em primeiro lugar, em termos percentuais, com relação à aplicação da primeira dose: 83,04% da população local. Na sequência, estão São Paulo (82,12%), Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,95%) e Rio Grande do Sul (77,66%).

Acre, Amapá, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins não atualizaram seus números sobre a vacinação.

Apagão continua

Os dados relativos a covid-19 se encontram comprometidos desde o último dia 10. A situação se deve a ataques hackers a sites e plataformas do Ministério da Saúde e que geraram problemas ainda não inteiramente sanados, de acordo com informações fornecidas por diversos estados.

O apagão tem gerado falhas na divulgação dos dados relacionados à doença. Sem informações precisas, a análise do cenário de covid-19 no Brasil se torna mais difícil.

Na última sexta (31), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que sua expectativa é que o sistema volte ao normal na primeira quinzena de janeiro.

Artigo citado por Queiroga fala que vacina para crianças é urgente

O artigo citado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, quando questionado se a imunização daria maior proteção a crianças diz que as vacinas contra a covid-19 "são urgentemente necessárias em crianças menores de 12 anos de idade".

Hoje, Queiroga relativizou a importância da vacinação em crianças com idades entre 5 e 11 anos de idade em um momento em que elas se preparam para voltar às escolas. "Vacinação não tem relação com aula", disse o ministro.

Para o ministro, é preciso "parar de criar espuma em relação a questões que são secundárias em relação ao enfrentamento da pandemia da covid-19".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.