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CDC recomenda dose de reforço da Pfizer para adolescentes de 12 a 17 anos

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA recomendou a dose de reforço da Pfizer para adolescentes acima de 12 anos - Lucas Silva/Governo do Amazonas
O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA recomendou a dose de reforço da Pfizer para adolescentes acima de 12 anos Imagem: Lucas Silva/Governo do Amazonas

Do UOL, em São Paulo

06/01/2022 09h03Atualizada em 06/01/2022 09h11

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos recomendou a aplicação da dose de reforço da vacina da Pfizer contra covid-19 para adolescentes a partir de 12 anos, com intervalo de cinco meses após a segunda dose.

O documento foi atualizado após decisão do FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos), que autorizou a dose de reforço para todas as idades. Para que a medida entrasse em vigor, era necessário o aval do CDC.

O uso da dose de reforço foi autorizado pelo CDC em meio a um surto de covid-19 causado pela variante ômicron, e no momento em que as escolas devem retomar as aulas depois das férias de fim de ano. Pela primeira vez desde o início da pandemia, os Estados Unidos registraram, anteontem, mais de um milhão de casos de covid num único dia.

Segundo a diretora do CDC, Rochelle Walensky, é fundamental proteger crianças e adolescentes da infecção e das complicações da covid-19. "Esta dose de reforço fornecerá proteção otimizada contra covid-19 e a variante ômicron. Eu encorajo todos os pais a manterem seus filhos atualizados com as recomendações da vacina".

O CDC ressaltou que a vacina contra covid-19 para crianças e adolescentes é "segura e eficaz".

Para aprovar a aplicação da dose adicional, a FDA se baseou em dados de Israel, onde milhares de crianças e adolescentes já receberam a terceira injeção, sem o registro de nenhum "problema de segurança".

A atuação do FDA é similar à da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.

Os EUA têm uma média de 400 mil novos casos de covid-19 por dia, um recorde desde o início da pandemia, segundo o levantamento da universidade Johns Hopkins.

As hospitalizações também estão aumentando, mas seguem abaixo do pico registrado há um ano. Por outro lado, as internações de crianças estão em alta.