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Covid: Brasil registra 171 mortes em 24 h e média de 101

Desde o começo da pandemia, 619.730 brasileiros morreram de covid-19 e 22.395.322 pessoas receberam diagnóstico da doença - Carlos Madeiro/UOL
Desde o começo da pandemia, 619.730 brasileiros morreram de covid-19 e 22.395.322 pessoas receberam diagnóstico da doença Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Sara Baptista, Juliana Arreguy e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

06/01/2022 20h13Atualizada em 20/07/2022 19h27

O Brasil registrou hoje 171 mortes em decorrência da covid-19 e média móvel de óbitos de 101. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

As informações, no entanto, ainda podem estar afetadas pelo apagão de dados que acontece há quase um mês, quando os sistemas do Ministério da Saúde foram alvo de um ataque hacker.

Desde o começo da pandemia, 619.730 brasileiros morreram de covid-19 e 22.395.322 pessoas receberam diagnóstico da doença.

Acre, Alagoas, Amapá, Pernambuco e Roraima não tiveram mortes desde as 20h de ontem.

O Brasil apresenta tendência de estabilidade em relação à média de mortes (-10%). A variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre os dois valores, significa estabilidade.

Apenas a região Sudeste apresenta tendência de queda (-49%). Centro-Oeste (-4%), Nordeste (-4%) e Sul (1%) estão em estabilidade. O Norte (115%) é a única região com tendência de aceleração.

No entanto, devido ao apagão de dados de covid, a variação não necessariamente espelha o que vem ocorrendo em cada estado.

O Piauí registrou hoje mais de 9 mil casos. O número se refere a dados que estavam acumulados desde o início de dezembro por conta da dificuldade de acesso aos sistemas do Ministério da Saúde.

Com isso, o número de testes positivos nas últimas 24 horas foi muito mais alto do que o do dia anterior e ficou em 45.717. A média móvel de casos foi 17.100.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-42%)
  • Minas Gerais: queda (-27%)
  • Rio de Janeiro: queda (-35%)
  • São Paulo: estabilidade (-14%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (33%)
  • Amapá: queda (-57%)
  • Pará: alta (108%)
  • Rondônia: alta (16%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-67%)
  • Bahia: alta (51%)
  • Ceará: alta (26%)
  • Maranhão: estabilidade (-7%)
  • Paraíba: queda (-44%)
  • Pernambuco: alta (23%)
  • Piauí: estabilidade (-14%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-55%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-18%)
  • Goiás: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso: alta (100%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-36%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-10%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-47%)
  • Santa Catarina: alta (21%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.