Covid: 147,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 68,7% da população
O Brasil chegou hoje à marca de 147,6 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 147.658.806 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 68,73% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 350.584 pessoas finalizaram o esquema vacina - destas, 347.505 tomaram a segunda dose e outras 3.079, a única. No mesmo período, 54.513 brasileiros foram vacinados com a primeira e 493.917 com a de reforço, totalizando 899.014 doses ministradas entre ontem e hoje.
Até o momento, o total de brasileiros imunizados com a primeira dose chegou a 162.265.199, o que representa 75,53% da população do país. Ao todo, 36.179.900 pessoas receberam a dose de reforço.
O estado de São Paulo se mantém na liderança entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 78,75% dos habitantes locais. Piauí (75,48%), Santa Catarina (74,67%), Minas Gerais (72,9%) e Rio Grande do Sul (72,33%) completam os cinco primeiros colocados.
O Piauí ocupa a primeira posição em relação à aplicação de primeiras doses: 83,16% de sua população. A seguir, vêm São Paulo (81,77%), Santa Catarina (78,58%), Rio Grande do Sul (77,76%) e Minas Gerais (77,41%).
Rio atrasa calendário de vacinação infantil por insuficiência de doses
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou na tarde de hoje que reprogramou o calendário de vacinação infantil contra a covid-19. Inicialmente, a previsão era chegar na faixa dos 10 anos ainda nessa semana.
Mas, por falta de estoque das doses pediátricas da vacina da Pfizer, um novo cronograma precisou ser feito e começa a valer amanhã.
Assim, poderão participar da repescagem na capital carioca até sábado meninos e meninas de 11 anos. "Não será possível, neste momento, avançar para a idade de 10 anos", confirmou a prefeitura pelo Twitter.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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