Covid: 148,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 69% da população
Hoje, o Brasil atingiu a marca de 148,2 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 148.292.373 habitantes tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, o correspondente a 69,03% da população nacional. As informações são do boletim divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, a partir dos dados coletados junto às secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 2.173 brasileiros receberam a dose única. Neste intervalo de tempo, também foram aplicadas 131.116 primeiras e 837.231 de reforço, totalizando 938.577 doses ministradas nas últimas 24 horas. Dezenove estados atualizaram seus dados de vacinação neste período.
Devido a uma revisão de dados em Pernambuco e Santa Catarina, o total de segundas doses aplicadas nas últimas 24 horas em todo o Brasil ficou negativo: -31.943.
Até aqui, 162.885.004 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, o equivalente a 75,82% da população do país. Ainda houve a aplicação de 39.750.423 doses de reforço desde o início da campanha de vacinação contra a doença.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo lidera entre aqueles com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 79% de sua população. Piauí (75,75%), Minas Gerais (73,12%), Mato Grosso do Sul (72,29%) e Rio Grande do Sul (71,9%) vêm a seguir.
O Piauí aparece em primeiro lugar quanto à aplicação da primeira dose: 83,27% de seus habitantes já receberam a dose inicial. Na sequência, estão São Paulo (82,17%), Santa Catarina (78,57%), Rio Grande do Sul (77,87%) e Minas Gerais (77,49%).
Após aval de CoronaVac para crianças, técnicos da Anvisa recebem ameaças
Técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) receberam novas ameaças por e-mail logo após o órgão ter liberado o uso da vacina CoronaVac em crianças a partir de seis anos.
Duas mensagens às quais o UOL obteve acesso afirmam que a vacina é um "experimento" e uma "grande roleta russa", além de citar ameaças em nome de Deus. A intimidação foi divulgada pelo jornal O Globo.
"Com vergonha expresso minha indignação pela a Anvisa onde o aparelhamento e o ativista se tornou notório, onde o profissionalismo e a ética deu lugar à ganância e a atitudes criminosas que de forma cruel e covarde estão colocando a vida inocentes numa grande roleta russa", diz um trecho de um dos e-mails encaminhados.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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