Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: 150,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 70,1% da população

Brasil conta com mais de 150,6 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 - JURANIR BADARó/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil conta com mais de 150,6 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: JURANIR BADARó/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/02/2022 20h00

O Brasil alcançou a marca de 150,6 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, conforme boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até o momento, 150.625.718 brasileiros foram vacinados com as duas doses ou a dose única de imunizante, o equivalente a 70,11% da população do país. Os dados foram compilados a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 209.662 pessoas finalizaram o ciclo vacinal no país, com a aplicação de 206.171 segundas doses e de 3.491 únicas. Neste período, 241.770 brasileiros foram vacinados com a primeira e 483.645 com a de reforço, com um total de 935.077 doses de imunizante ministradas nas últimas 24 horas.

Ao todo, 166.031.141 brasileiros receberam a primeira dose, o equivalente a 77,29% da população nacional. Também houve a aplicação de 48.935.802 doses de reforço até em todo o país.

O total de crianças entre 5 e 11 anos parcialmente imunizadas chegou a 2.455.668, o que representa 11,98% da população nesta faixa etária.

Desde as 20h de ontem, 21 estados atualizaram seus dados sobre a vacinação.

O estado de São Paulo permanece na liderança entre aqueles com a maior porcentagem de sua população com vacinação completa: 79,53% de seus habitantes. Piauí (77,16%), Minas Gerais (73,88%), Mato Grosso do Sul (72,78%) e Rio Grande do Sul (72,54%) vêm na sequência.

Os paulistas também ocupam o primeiro lugar em relação à aplicação da dose inicial: 85,49% de sua população tomou a dose inicial. A seguir, estão Piauí (84,84%), Santa Catarina (79,31%), Paraná (78,64%) e Ceará (78,54%).

MPF pede revogação de nota técnica que apontou o 'kit covid' como eficaz

O MPF (Ministério Público Federal) recomendou a revogação de dois documentos publicados pelo Ministério da Saúde que apontam o "kit covid" como eficaz no combate à covid-19 e negam que as vacinas funcionem contra a doença. A recomendação foi feita ontem pelo MPF e é assinada pela procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira.

Os documentos aos quais o MPF faz referência são duas notas técnicas da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, comandada pelo secretário Hélio Angotti Neto, que defendiam medicamentos como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.

Segundo o MPF, diversas entidades da área da saúde no Brasil emitiram notas de repúdio contra os documentos da secretaria, dizendo que Angotti Neto pode ter cometido falha ética ou improbidade administrativa. Além disso, a procuradoria também cita a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) contra o uso de tais remédios.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.