Topo

Esse conteúdo é antigo

Brasil tem 114 novas mortes pela covid em 24 h e mantém tendência de queda

Quase 659 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Carlos Madeiro/UOL
Quase 659 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

27/03/2022 18h51Atualizada em 27/03/2022 20h07

Desde ontem foram registradas 114 mortes pela covid-19 no Brasil. A média móvel de mortes causadas pela doença ficou em 238 neste domingo (27). Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O levantamento não inclui os dados do Distrito Federal, que não divulga atualizações aos finais de semana, e de Alagoas e Tocantins, que não publicaram novos casos e mortes em relação a ontem.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como o mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Pelo 31º dia seguido, o país apresenta tendência de queda nas mortes pela doença, com -44%. Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Quatro das cinco regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-33%), Nordeste (-47%), Norte (-36%) e Sul (-36%). Sudeste foi a única que apresentou estabilidade (0%).

O DF e outros 22 estados seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Tocantins (0%) é o único estável. Apresentam alta Pernambuco (47%), Maranhão (20%) e Rondônia (74%).

Desde março de 2020, quando teve início a pandemia, 658.926 pessoas morreram em decorrência da covid no país. O país soma 29.839.168 diagnósticos.

Em relação a ontem, foram registrados 10.673 novos casos conhecidos de covid. A média móvel de diagnósticos é de 30.266 e segue tendência de queda há sete dias (-33%). Apenas Roraima (18%) está em aceleração. Três estados estão em estabilidade: Amapá (-6%), Ceará (5%) e Sergipe (3%).

As demais unidades da federação seguem a tendência de queda do país.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-51%)
  • Minas Gerais: queda (-43%)
  • Rio de Janeiro: queda (-22%)
  • São Paulo: queda (-45%)

Região Norte

  • Acre: queda (-75%)
  • Amazonas: queda (-64%)
  • Amapá: queda (-67%)
  • Pará: queda (-39%)
  • Rondônia: aceleração (75%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-58%)
  • Bahia: queda (-38%)
  • Ceará: queda (-71%)
  • Maranhão: aceleração (20%)
  • Paraíba: queda (-44%)
  • Pernambuco: aceleração (47%)
  • Piauí: queda (-69%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-82%)
  • Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-45%)
  • Goiás: queda (-19%)
  • Mato Grosso: queda (-70%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-46%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-49%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-54%)
  • Santa Catarina: queda (-69%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (27), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 117 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 658.879 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 10.239 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 29.842.418 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 28.497.468 casos recuperados da doença até aqui, com outros 686.071 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.