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Covid: 160,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 74,6% da população

Mais de 160,3 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS//ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 160,3 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS//ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

29/03/2022 20h01

O Brasil chegou hoje (29) aos 160,3 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até agora, 160.317.989 brasileiros foram imunizados com a segunda dose ou com a dose única, o que representa 74,63% da população nacional. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados repassados pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 243.552 brasileiros receberam a segunda dose. Neste período, 283.337 pessoas tomaram a primeira dose e 733.807 a de reforço, totalizando 1.260.199 doses aplicadas entre ontem e hoje em todo o território nacional.

Devido a uma revisão nos dados do Ceará, o total de doses únicas aplicadas no país nas últimas 24 horas ficou negativo: -497.

Ao todo, 175.690.569 habitantes já tomaram a primeira dose, o equivalente a 81,78% da população do país. O total de doses de reforço aplicadas chegou a 76.425.295.

Já são 10.565.908 crianças entre 5 e 11 anos vacinadas com a primeira dose, o correspondente a 51,54% da população desta faixa etária; 2.990.344 finalizaram o esquema vacinal (14,59%).

Desde as 20h de ontem, 19 estados divulgaram novos números sobre a vacinação.

O estado de São Paulo se mantém à frente entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 84,21% de seus habitantes. Piauí (81,55%), Ceará (77,41%), Rio Grande do Sul (76,81%) e Minas Gerais (76,43%) vêm a seguir.

O Piauí continua em primeiro lugar na aplicação da primeira dose: 92,4% da população local. Na sequência, estão São Paulo (89,1%), Ceará (84,8%), Rio Grande do Sul (83,38%) e Paraná (83,35%).

Queiroga diz que consulta pública não atrasou vacinação infantil no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje que a consulta pública sobre a vacinação infantil contra a covid-19 não gerou atrasos no processo de imunização das crianças. Queiroga participa de audiência no Senado Federal e disse que o governo já sabia "quando essas vacinas iam ser disponibilizadas à sociedade brasileira".

"Não houve atraso sequer de um segundo em relação à vacina [infantil]", afirmou. Questionado sobre os motivos que levaram à abertura da consulta pública, o ministro afirmou que "não há que se estranhar" a prática, que "deve ser feita".

De acordo com Queiroga, a pasta procurou a Pfizer para consultar quantas doses a farmacêutica teria para enviar ao Brasil logo que o imunizante foi liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O ministro explicou que, àquela época, a empresa informou que teria apenas 20 milhões de doses a partir de 10 de janeiro.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.