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Covid: média de mortes fica em 154 e completa oito dias abaixo de 200

Brasil já registrou mais de 661 mil mortes causadas pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde - Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo
Brasil já registrou mais de 661 mil mortes causadas pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde Imagem: Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo

Ricardo Espina e Saulo Pereira Guimarães

Colaboração para o UOL, em São Paulo e do UOL, de São Paulo

09/04/2022 18h06

Com média móvel de 154 mortes pela covid-19 neste sábado (9), o Brasil completou oito dias com o indicador abaixo de 200 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Ao todo, 88 pessoas morreram por causa da doença desde as 20h de ontem. No mesmo período, foram 18.758 novos casos conhecidos, totalizando 30.141.470 diagnósticos positivos registrados no país.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.

Oito estados não registraram mortes hoje: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Rondônia. Desde março de 2020, quando a pandemia começou, 661.270 brasileiros morreram em decorrência da doença causada pelo coronavírus no Brasil.

Pelo 44º dia seguido, a média móvel de mortes por covid-19 no país apresentou tendência de queda (-35%). O cenário foi verificado nas cinco regiões do país: Centro-Oeste (-48%), Nordeste (-25%), Norte (-43%), Sudeste (-51%) e Sul (-39%).

Entre os estados que divulgaram dados hoje, 16 seguem a tendência de queda. Outros cinco registram estabilidade e três, aceleração.

Já a média móvel de casos ficou em 20.833 (-31%) e completou 20 dias com tendência de queda. Vinte e quatro estados e o Distrito Federal apresentam o mesmo cenário. Já Goiás tem estabilidade (-1%) e Alagoas, aceleração (17%).

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-22%)
  • Minas Gerais: queda (-40%)
  • Rio de Janeiro: não divulgou dados hoje
  • São Paulo: queda (-51%)

Região Norte

  • Acre: alta (50%)
  • Amazonas: queda (-25%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-14%)
  • Rondônia: queda (-70%)
  • Roraima: não divulgou dados hoje
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-38%)
  • Bahia: queda (-39%)
  • Ceará: alta (45%)
  • Maranhão: queda (-67%)
  • Paraíba: queda (-80%)
  • Pernambuco: queda (-40%)
  • Piauí: queda (-40%)
  • Rio Grande do Norte: alta (417%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: queda (-54%)
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-68%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-52%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-33%)
  • Santa Catarina: estabilidade (10%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, o Brasil notificou 98 novas mortes causadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (9) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 661.220 óbitos em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 21.229 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje em todo o território nacional, fazendo o total de infectados subir para 30.145.192 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 29.018.271 casos recuperados da doença até o momento, com outros 465.701 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.