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Covid: Brasil registra 163 novas mortes em 24 h; média móvel fica em 138

Brasil já registrou mais de 661 mil mortes causadas pela covid-19 - Luis Alvarenga/Getty Images
Brasil já registrou mais de 661 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Luis Alvarenga/Getty Images

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

12/04/2022 19h12

O Brasil registrou 163 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel segue em queda e abaixo de 200, e hoje ficou em 138. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes, ou de casos, dos últimos sete dias.

Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Roraima não registraram mortes hoje. Desde o início da pandemia, foram 661.552 óbitos em decorrência da doença causada pelo coronavírus no Brasil.

A média móvel de mortes por covid-19 no país apresentou tendência de queda (-36%) pelo 47º dia seguido. O mesmo cenário foi verificado em três regiões do país: Norte (-24%), Sudeste (-50%) e Sul (-40%). Já o Centro-Oeste (-6%) e o Nordeste (-7%) registraram estabilidade.

A tendência de queda é verificada em 16 estados. Já seis registram estabilidade e quatro estados e o Distrito Federal têm aceleração.

Também nas últimas 24 horas foram 21.784 novos casos conhecidos da doença. Com isso, o Brasil acumula 30.180.491 testes positivos registrados desde o início da pandemia.

Já a média móvel de casos ficou em 20.383 (-22%) - com tendência de queda há 23 dias. O mesmo cenário é registrado em 17 estados e no Distrito Federal. Outros seis têm estabilidade e três, aceleração.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-19%)
  • Minas Gerais: queda (-41%)
  • Rio de Janeiro: queda (-31%)
  • São Paulo: queda (-60%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-57%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: alta (26%)
  • Rondônia: queda (-63%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-30%)
  • Bahia: estabilidade (-12%)
  • Ceará: estabilidade (-15%)
  • Maranhão: queda (-50%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: queda (-39%)
  • Piauí: queda (-60%)
  • Rio Grande do Norte: alta (575%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (38%)
  • Goiás: alta (19%)
  • Mato Grosso: queda (-33%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-64%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-2%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-49%)
  • Santa Catarina: alta (23%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (12) que o Brasil registrou 166 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença já causou 661.493 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 22.724 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.183.929 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.126.303 casos recuperados da doença até aqui, com outros 396.133 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.