Covid: Brasil tem 151 mortes em 24h; média móvel segue abaixo de 100
O Brasil registrou 151 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel segue estável e abaixo de 100 pelo segundo dia consecutivo, ficando em 97 hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.
Quinze estados não notificaram óbitos pela doença nesta quinta-feira (5): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, e Tocantins. Desde o início da pandemia, foram 663.967 vidas perdidas no país em decorrência da infecção causada pelo coronavírus.
Em todo o país, a média móvel de mortes tende à estabilidade, com variação de 3%. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.
Duas das cinco regiões do país acompanham a tendência nacional de estabilidade nos óbitos: Norte (15%) e Sudeste (13%). Outras duas regiões registraram tendência de queda: Nordeste (-18%) e Sul (-16%). Já no Centro-Oeste, a tendência de alta é de 170%.
Na análise por unidade federativa, sete estados tendem à estabilidade na média de mortes; oito, alta e outros 11 estados e o Distrito Federal, queda.
Além disso, nas últimas 24 horas o país registrou 21.112 novos casos conhecidos da doença. Com isso, são 30.520.289 testes positivos da doença acumulados no Brasil.
A média móvel de casos ficou em 15.087 registros. Após 39 dias em queda, o indicador está há uma semana estável - hoje variou 15% na comparação com o de 14 dias atrás.
Duas das cinco regiões do país acompanham esse cenário: Nordeste (-1%) e Sul (5%). Já o Centro-Oeste (34%) e o Norte (35%) registram tendência de alta, enquanto o Sudeste, de queda (-17%). Já entre as unidades da federação, 11 registram tendência de queda, seis de estabilidade e dez, de aumento.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-71%)
- Minas Gerais: queda (-22%)
- Rio de Janeiro: alta (23%)
- São Paulo: alta (20%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-100%)
- Amapá: queda (-50%)
- Pará: estabilidade (-15%)
- Rondônia: queda (-75%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-14%)
- Bahia: queda (-74%)
- Ceará: alta (24%)
- Maranhão: alta (500%)
- Paraíba: alta (25%)
- Pernambuco: estabilidade (-7%)
- Piauí: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Norte: queda (-67%)
- Sergipe: queda (-33%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-18%)
- Goiás: alta (318%)
- Mato Grosso: alta (33%)
- Mato Grosso do Sul: alta (150%)
Região Sul
- Paraná: queda (-19%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-12%)
- Santa Catarina: estabilidade (-18%)
Dados do governo
O Brasil registrou 137 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas horas, como mostra o boletim divulgado hoje (5) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença provocou 663.896 óbitos em todo o território nacional.
Pelos dados da pasta, houve 21.682 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.524.183 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 29.609.094 casos recuperados da doença até aqui, com outros 251.193 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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