Covid: 164,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,6% da população

Hoje (6), o Brasil chegou aos 164,5 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Até aqui, 164.583.578 brasileiros receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o que representa 76,61% da população do país. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Segundo o boletim, 63.525 pessoas completaram o ciclo vacinal entre ontem e hoje, com a aplicação de 54.663 segundas doses e de 8.862 únicas. Neste período, 26.449 brasileiros tomaram a primeira e 686.149 as de reforço, totalizando 776.123 doses ministradas.

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Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, 177.382.535 habitantes foram imunizados com a primeira dose, o correspondente a 82,57% da população nacional. Foram vacinados 87.986.172 brasileiros com a primeira dose de reforço e 1.925.986 com a segunda de reforço.

Com relação à vacinação infantil, 11.918.381 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o equivalente a 58,14% da população desta faixa etária; 5.717.692 concluíram o esquema vacinal (27,89%).

Desde as 20h de ontem, 20 estados atualizaram seus dados de vacinação.

O estado de São Paulo continua com a maior proporção de habitantes com vacinação completa: 85,86% da população local. Piauí (85,34%), Ceará (81,55%), Paraná (79,63%) e Rio Grande do Sul (78,86%) vêm a seguir.

O Piauí permanece na liderança quanto à aplicação da primeira dose: 93,14% de seus habitantes. Na sequência, estão São Paulo (89,57%), Ceará (86,24%), Paraná (85,27%) e Pernambuco (84,25%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.