Covid: 165,8 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,2% da população
Mais de 165,8 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (27) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até agora, 165.879.013 habitantes receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o equivalente a 77,21% da população nacional. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de ontem, 107.325 pessoas finalizaram o esquema vacinal - destas, 105.376 tomaram a segunda dose e outras 1.949, a única. Ainda houve a aplicação de 44.831 primeiras e 1.419.175 de reforço neste intervalo, totalizando 1.571.331 doses ministradas.
Ao todo, 178.384.098 habitantes foram vacinados com a primeira dose, o que representa 83,04% da população do país. O total de pessoas imunizadas com a primeira dose de reforço subiu para 91.963.534, com outras 3.228.508 vacinadas com a segunda de reforço.
Quanto à vacinação infantil, 12.346.472 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 60,23% da população desta faixa etária; 6.554.170 concluíram o ciclo vacinal (31,97%).
Nas últimas 24 horas, 23 estados atualizaram seus dados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 86,37% da população local. Na sequência, aparecem Piauí (86,35%), Ceará (82,2%), Paraná (80,72%) e Rio Grande do Sul (79,36%).
Em termos percentuais, o Piauí continua na primeira posição na aplicação da primeira dose: 93,29% de seus habitantes. São Paulo (89,73%), Ceará (86,73%), Paraná (85,74%) e Pernambuco (84,69%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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