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Covid: média de mortes fica em 117 no Brasil, com alta no Norte e no Sul

Covid-19 já causou mais de 666 mil mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde - Getty Images
Covid-19 já causou mais de 666 mil mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo, e do UOL, no Rio

29/05/2022 18h37

Com 61 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil registrou hoje média de 117 mortes em decorrência da doença neste domingo (29). Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Em relação há 15 dias, houve variação de 1% na chamada média móvel de mortes do país. As regiões Centro-Oeste (1%), Nordeste (4%) e Sudeste (-12%) apresentaram tendência de estabilidade. Já no Norte (46%) e Sul (52%), a tendência é de alta.

A média móvel é calculada comparando os números de hoje com o índice de duas semanas atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Já a média móvel de casos no Brasil foi de 23.147 ocorrências, com tendência de alta (54%). Entre as regiões, Centro-Oeste (37%), Nordeste (17%), Sudeste (44%) e Sul (81%) registraram alta, e o Norte, queda (-22%).

Segundo especialistas, a média móvel é a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias.

Ao todo, foram registrados 7.966 novos casos da doença nas últimas 24 horas no país. Desde o começo da pandemia, 30.948.372 testes deram resultado positivo para o Sars-Cov-2 e 666.496 pessoas morreram de covid no Brasil.

Nas últimas 24 horas, não foram registradas mortes nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso (o painel de dados está em manutenção até segunda-feira), Paraíba, Rio de Janeiro e Roraima não divulgaram números atualizados.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (600%)
  • Minas Gerais: alta (53%)
  • Rio de Janeiro: não divulgou dados
  • São Paulo: queda (-24%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (87%)
  • Rondônia: queda (-67%)
  • Roraima: não divulgou dados
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: queda (-63%)
  • Ceará: não divulgou dados
  • Maranhão: não divulgou dados
  • Paraíba: não divulgou dados
  • Pernambuco: alta (17%)
  • Piauí: alta (200%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: estabilidade (6%)
  • Mato Grosso: não divulgou dados
  • Mato Grosso do Sul: alta (50%)

Região Sul

  • Paraná: alta (42%)
  • Rio Grande do Sul: alta (64%)
  • Santa Catarina: alta (50%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje (29) que o Brasil reportou 62 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 666.453 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 8.195 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.953.579 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 29.944.585 casos recuperados da doença até o momento, com outros 342.541 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.