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Covid: com média móvel de 29 mil casos, tendência de alta chega ao 9º dia

Brasil já computou mais de 31,1 milhões de casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério da Saúde - Eduardo Anizelli/Folhapress
Brasil já computou mais de 31,1 milhões de casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério da Saúde Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Colaboração para o UOL e do UOL, em São Paulo

04/06/2022 19h05Atualizada em 04/06/2022 20h53

No Brasil, a média móvel de casos conhecidos de covid-19 ficou em 29.824 hoje, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. O país está há nove dias em tendência de aceleração dos registros de testes positivos para a doença.

O índice variou 104% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Todas as regiões do país seguem a tendência nacional de alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (192%), Nordeste (126%), Norte (24%), Sudeste (130%) e Sul (59%).

O Distrito Federal e 23 estados acompanham o cenário nacional de alta no índice de casos da doença — outros dois (Acre e Pará) apresentam queda e um (Sergipe) tem estabilidade.

Hoje houve registro de 14.644 novos casos conhecidos da doença no Brasil, chegando a um total de 31.149.174 testes positivos de covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020.

Nas últimas 24 horas também foram registradas 25 novas mortes no país. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta sexta-feira (3).

Maranhão, Distrito Federal e Roraima não atualizam os dados da pandemia aos finais de semana. Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo não divulgaram dados hoje. Os estados alegam problemas no sistema do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, o país acumula 667.044 vidas perdidas para a doença causada pelo coronavírus.

A média móvel de mortes ficou em 87. O índice variou -15% em relação a 14 dias atrás, mantendo-se estável.

As regiões Nordeste (-14%) e Norte (-11%) estão em estabilidade na média de mortes. Já Centro-Oeste (-53%) e Sudeste (-28%) estão em queda. O Sul teve alta de 50%.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (150%)
  • Minas Gerais: queda (-34%)
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
  • São Paulo: não atualizou os dados hoje

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-30%)
  • Rondônia: queda (-500%)
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: não atualizou os dados hoje
  • Ceará: estabilidade (-12%)
  • Maranhão: não atualizou os dados hoje
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: estabilidade (7%)
  • Piauí: queda (-100%)
  • Rio Grande do Norte: alta (800%)
  • Sergipe: queda (-100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados hoje
  • Goiás: queda (-69%)
  • Mato Grosso: alta (300%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-43%)

Região Sul

  • Paraná: alta (47%)
  • Rio Grande do Sul: alta (34%)
  • Santa Catarina: alta (150%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (4) que o Brasil registrou 26 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença no país chegou a 666.997.

Pelos números do ministério, houve 15.590 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 31.153.069 desde o início da pandemia.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.