Varíola dos macacos: SP notifica caso suspeito e total no Brasil vai a 7
O Ministério da Saúde informou hoje que monitora sete casos suspeitos da varíola dos macacos. O último deles foi notificado pelo estado de São Paulo. Apesar dos acompanhamentos, até o momento não há nenhuma confirmação da doença no Brasil.
Sem detalhes sobre o caso de SP, a pasta afirmou que "está em contato com estados para apoiar no monitoramento e ações de vigilância em saúde".
Outros seis casos estão sendo acompanhados. Sendo eles em Mato Grosso do Sul, no Ceará, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, e outros dois notificados no estado de Rondônia.
O paciente de Corumbá (MS) é um jovem de 16 anos, morador de Porto Quijarro, na Bolívia, que está internado e isolado na cidade. Já o morador de Fortaleza apresentava sintomas similares aos da doença: febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares.
Em Santa Catarina, o caso suspeito é de uma mulher que também apresentava erupções cutâneas. Além disso, um viajante de Portugal está sendo monitorado em Porto Alegre.
Como é a transmissão e os sintomas?
A varíola dos macacos já acumula casos em países como a Inglaterra, Canadá e Itália. A doença infecciosa passa de animais para humanos, e é causada pelo vírus de mesmo nome (varíola dos macacos).
O vírus é transmitido por gotas de saliva, contato com fluidos corporais e lesões cutâneas. Há também a possibilidade de ser transmitido por objetos e materiais contaminados, como talheres, toalhas e roupas de cama. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
A varíola costuma ser caracterizada por dores musculares e forte febre que evoluem rapidamente para bolhas na pele com formação de crostas - o que ajuda a detectar a doença rapidamente. Lembra uma catapora, porém é mais grave.
Os sintomas incluem linfonodos inchados, calafrios e fadiga, duram entre 14 e 21 dias e são semelhantes aos da varíola humana, erradicada no mundo desde 1980.
O vírus pode ser mais grave em crianças pequenas, mulheres grávidas e pessoas imunossuprimidas.
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