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Testes positivos de covid-19 em farmácias têm alta de 326% em maio

Número de testes positivos de covid-19 em farmácias do Brasil subiu 326% em maio, segundo Abrafarma - iStock
Número de testes positivos de covid-19 em farmácias do Brasil subiu 326% em maio, segundo Abrafarma Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

05/06/2022 12h39Atualizada em 05/06/2022 15h26

O número de testes positivos de covid-19 em farmácias do Brasil subiu 326% em maio. É a primeira alta desde janeiro, segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). Foram 136.117 casos confirmados em maio —enquanto abril registrou 31.981.

"A procura pelos testes aumentou 109%, mas o contingente de diagnósticos teve incremento de 326%. É um resultado desproporcional e que revela a resiliência da pandemia", alertou o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

"A proximidade com a temporada de inverno, em conjunto com o relaxamento das medidas protetivas, pode agravar ainda mais esse quadro", acrescentou.

Em maio, as 26 redes associadas à Abrafarma aplicaram 549.225 testes.

Desde fevereiro, o Brasil registrava queda no número de testes positivos de covid-19. Em janeiro, com influência da variante ômicron, os casos confirmados atingiram quase 1 milhão, de acordo com dados da Abrafarma.

Após flexibilizações, o Brasil enfrenta uma alta no número de casos e internações pela covid-19 e estados e municípios voltam a, no mínimo, recomendar o uso de máscaras em locais fechados.

O número de mortes não tem tido a mesma elevação e há 13 dias a média móvel de óbitos registra estabilidade. Estudos publicados apontam que as vacinas utilizadas no Brasil aumentam a proteção contra a covid-19 mesmo entre pessoas que já tiveram a doença, evitando especialmente a ocorrência de mortes.

Até sexta-feira (3), 77,4% da população brasileira se imunizou com duas doses ou com a dose única da vacina contra a covid-19, segundo dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Quase 93 milhões de brasileiros já tomaram ao menos uma dose de reforço contra o novo coronavírus, e 3,7 milhões tomaram a segunda dose de reforço, de acordo com os dados do consórcio.