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Covid: 166,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,5% da população

Mais de 166,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo
Mais de 166,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/06/2022 20h02

O Brasil alcançou hoje (9) a marca de 166,6 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 166.645.677 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 77,57% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 55.598 pessoas tomaram a segunda dose. Neste intervalo, 103.971 brasileiros foram imunizados com a primeira e 2.347.121 com as de reforço.

Devido a uma revisão nos dados do Rio Grande do Sul, o total de doses únicas aplicadas entre ontem e hoje no país ficou negativo: -3.109

Até agora, 178.778.099 habitantes tomaram a primeira dose, o equivalente a 83,22% da população do país. Já 95.497.318 receberam a primeira dose de reforço, com outros 4.053.946 vacinados com a segunda de reforço.

Com relação à vacinação infantil, 12.680.447 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 61,86% da população desta faixa etária; 7.348.749 concluíram o ciclo vacinal (35,85%).

Desde as 20h de ontem, 22 estados atualizaram seus dados sobre a vacinação.

O estado de São Paulo continua com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 86,71% da população local. Piauí (86,57%), Ceará (83,05%), Paraná (81,1%) e Rio Grande do Sul (79,96%) aparecem na sequência.

Em termos percentuais, o Piauí permanece na liderança quanto à aplicação da primeira dose: 95,98% de seus habitantes. A seguir, estão São Paulo (89,86%), Ceará (87,22%), Paraná (85,88%) e Pernambuco (84,86%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.