Covid: 167 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,7% da população
O Brasil tem 167 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (21) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 167.089.895 habitantes receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o equivalente a 77,78% da população do país. O levantamento foi feito a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 24.209 pessoas completaram o esquema vacinal — 23.251 receberam a segunda dose e outras 958, a dose única. Neste intervalo, 18.668 brasileiros tomaram a primeira dose e 2.555.558, as vacinas de reforço, totalizando 2.598.435 doses ministradas.
Até o momento, 178.911.944 habitantes foram vacinados com a primeira dose, o que representa 83,28% da população nacional. Já foram aplicadas 98.760.974 primeiras doses de reforço e 5.408.217 segundas de reforço até agora.
Com relação à vacinação infantil, 12.805.744 crianças entre 5 e 11 anos já tomaram a dose inicial, o equivalente a 62,47% da população desta faixa etária; 7.588.856 concluíram o ciclo vacinal (37,02%).
Entre ontem e hoje, 21 estados atualizaram seus dados sobre vacinação.
O estado de São Paulo permanece na liderança entre aqueles com a maior proporção de habitantes com vacinação completa: 86,9% da população local. Na sequência, estão o Piauí (86,78%), o Ceará (83,49%), o Paraná (81,31%) e o Rio Grande do Sul (80,13%).
Em termos percentuais, o Piauí se mantém em primeiro lugar quanto à aplicação da primeira dose: 93,35% de seus habitantes. São Paulo (89,93%), o Ceará (87,54%), o Paraná (85,96%) e Pernambuco (84,92%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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