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Covid: Média de mortes fica em 245 e atinge maior patamar desde 25 de março

Brasil se aproxima da marca de 674 mil mortes causadas pela covid-19  - Vincent Bosson / Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima da marca de 674 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Vincent Bosson / Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

11/07/2022 18h10Atualizada em 11/07/2022 22h08

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 245 hoje e chegou ao maior patamar desde 25 de março. Naquela data, foi de 251. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Esse é o 18º dia do índice em tendência de alta. O indicador variou 17% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes - ou de casos da doença - dos últimos sete dias.

Apenas o Nordeste acompanha o cenário de alta na média móvel de mortes, com 89%. Já outras quatro regiões têm estabilidade: Centro-Oeste (-1%), Norte (3%), Sudeste (11%) e Sul (9%).

Entre as unidades da federação, 13 registram alta, oito estabilidade e cinco queda.

Nesta segunda-feira (11), foram 155 mortes causadas pela doença no país. Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Roraima não registraram óbitos. Já o Tocantins não divulgou dados. Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 673.814 vidas perdidas para a doença

Além disso, nas últimas 24 horas foram 46.564 novos casos conhecidos. Ao todo, o país concentra 32.939.828 testes positivos notificados.

Já a média móvel de casos ficou em 57.647 e se manteve em tendência de estabilidade. A variação em relação a 14 dias atrás foi de 5%.

Três regiões têm estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (-11%), Sudeste (-7%) e Sul (-13%). Outras duas registram alta: Nordeste (69%) e Norte (79%).

Em relação às unidades da federação, 14 apresentam alta, nove estabilidade e três queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (74%)
  • Minas Gerais: alta (24%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (12%)
  • São Paulo: estabilidade (3%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (800%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-44%)
  • Rondônia: estabilidade (-8%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (167%)
  • Bahia: alta (79%)
  • Ceará: alta (215%)
  • Maranhão: alta (80%)
  • Paraíba: alta (150%)
  • Pernambuco: estabilidade (11%)
  • Piauí: alta (243%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-46%)
  • Sergipe: alta (300%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-19%)
  • Goiás: queda (-16%)
  • Mato Grosso: alta (58%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (19%)

Região Sul

  • Paraná: alta (31%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (6%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-32%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (11) que o Brasil reportou 148 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 673.758 óbitos em todo o país.

Pelos dados divulgados pela pasta, houve 44.043 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, fazendo o total de infectados subir para 32.940.507 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 31.257.740 casos recuperados da doença até aqui, com outros 1.009.009 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.