Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Média de mortes fica em 252 e atinge maior patamar desde 24 de março

Brasil se aproxima da marca de 676 mil mortes causadas pela covid-19 - Rogério Galasse/Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima da marca de 676 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Rogério Galasse/Estadão Conteúdo
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

19/07/2022 18h09Atualizada em 20/07/2022 19h34

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 ficou em 252 hoje e atingiu o maior patamar desde 24 de março, quando foi de 269. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 378 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O indicador variou 8% em relação a 14 dias, indicando tendência de estabilidade. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença - dos últimos sete dias.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Sudeste (5%) e Sul (3%). Já outras duas têm alta: Nordeste (42%) e Norte (65%). O Centro-Oeste registra queda (-26%).

Em relação às unidades da federação, 14 apresentam alta, 8 estão estáveis e 5 em queda.

Acre, Amazonas, Amapá e Distrito Federal não registraram mortes nesta terça-feira (19). Desde o início da pandemia, foram 675.929 óbitos no país em decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas também foram registrados 78.405 novos casos conhecidos de covid-19. Com isso, o Brasil alcança 33.398.040 testes positivos notificados.

Já a média móvel de casos ficou em 56.109, chegando ao 13º dia em tendência de estabilidade. O índice variou -2% na comparação com 14 dias atrás.

Apenas o Sul apresenta estabilidade na média móvel de casos, de -5%. Já outras duas regiões têm queda: Centro-Oeste (-26%) e Sudeste (-23%). Por outro lado, outras duas registram alta: Nordeste (57%) e Norte (33%).

Entre as unidades da federação, oito apresentam tendência alta, seis de estabilidade e 13, de queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-22%)
  • Minas Gerais: estabilidade (8%)
  • Rio de Janeiro: alta (30%)
  • São Paulo: estabilidade (0%)

Região Norte

  • Acre: queda (-33%)
  • Amazonas: alta (1000%)
  • Amapá: alta (300%)
  • Pará: estabilidade (8%)
  • Rondônia: alta (40%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: alta (17%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (60%)
  • Bahia: alta (173%)
  • Ceará: queda (-45%)
  • Maranhão: alta (100%)
  • Paraíba: estabilidade (9%)
  • Pernambuco: alta (22%)
  • Piauí: alta (60%)
  • Rio Grande do Norte: alta (36%)
  • Sergipe: alta (260%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-56%)
  • Goiás: queda (-40%)
  • Mato Grosso: alta (26%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)

Região Sul

  • Paraná: alta (17%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-13%)
  • Santa Catarina: estabilidade (3%)

Dados do governo

O Brasil reportou 353 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (19) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 675.871 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 57.999 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.397.814 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 31.738.181 casos recuperados da doença até o momento, com outros 983.762 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.