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Covid: Média móvel de casos completa 15 dias em tendência de estabilidade

Brasil acumula 33.506.282 testes positivos notificados desde o início da pandemia - iStock
Brasil acumula 33.506.282 testes positivos notificados desde o início da pandemia Imagem: iStock
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

21/07/2022 18h16Atualizada em 21/07/2022 20h36

A média móvel de casos de covid-19 no Brasil ficou em 52.225 hoje. Este é o 15º dia consecutivo em tendência de estabilidade. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -8% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença - dos últimos sete dias.

Apenas o Sul apresenta estabilidade na média móvel de casos, de -12%. Já outras duas regiões têm queda: Centro-Oeste (-38%) e Sudeste (-27%). Por outro lado, outras duas registram alta: Nordeste (43%) e Norte (25%).

Entre as unidades da federação, 7 apresentam tendência de alta, 7 de estabilidade e 12, de queda.

Nas últimas 24 horas foram registrados 54.145 novos casos conhecidos da doença no país. Com isso, são 33.506.282 testes positivos notificados desde o início da pandemia.

Nesta quinta-feira (21) o Brasil também teve 271 mortes causadas pela covid-19. O Acre, o Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram óbitos hoje. Já o Rio Grande do Norte não divulgou os dados.

Ao todo, o país teve 676.551 mortes em decorrência da doença. A média móvel ficou em 244, e está há quatro dias estável, com variação de 4% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões do país têm estabilidade na média móvel de mortes: Sudeste (7%) e Sul (-14%). Já outras duas têm alta: Nordeste (22%) e Norte (121%). O Centro-Oeste registra queda (-20%).

Em relação às unidades da federação, 13 apresentam alta, 8 estão estáveis e 5 em queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-21%)
  • Minas Gerais: estabilidade (3%)
  • Rio de Janeiro: alta (25%)
  • São Paulo: estabilidade (6%)

Região Norte

  • Acre: alta (100%)
  • Amazonas: alta (250%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (50%)
  • Rondônia: alta (30%)
  • Roraima: alta (300%)
  • Tocantins: alta (1200%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (38%)
  • Bahia: alta (194%)
  • Ceará: queda (-56%)
  • Maranhão: alta (20%)
  • Paraíba: estabilidade (12%)
  • Pernambuco: alta (18%)
  • Piauí: alta (41%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: alta (143%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-54%)
  • Goiás: queda (-24%)
  • Mato Grosso: estabilidade (3%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-6%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-30%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-2%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (21) que o Brasil contabilizou 269 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 676.486 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 51.433 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.505.727 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 31.846.441 casos recuperados da doença até aqui, com outros 982.800 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.