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Covid: média móvel de casos fica em 25,4 e é a menor desde maio

Brasil passou de 34 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia - iStock
Brasil passou de 34 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia Imagem: iStock
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

08/08/2022 18h44Atualizada em 08/08/2022 20h26

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil hoje é a menor dos últimos 70 dias, quando em 30 de maio ficou em 24.993. Hoje, o indicador marcou 25.407. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice chegou ao 18º em tendência de queda, variando -32% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Três regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Nordeste (-66%), Sudeste (-87%) e Sul (-20%). Já o Centro-Oeste tem estabilidade, de -12%, enquanto o Norte registra alta, de 30%.

Entre os estados brasileiros, dois estão em alta de casos, quatro apresentam estabilidade e outros 21 registram queda.

Nas últimas 24 horas foram registrados 19.193 novos casos conhecidos de covid-19 no país. Desde o início da pandemia foram 34.034.656 positivos notificados.

Além disso, nesta segunda-feira (8) foram 188 novas mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus. O Acre, o Amapá, o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima e Tocantins não registraram óbitos hoje.

O Brasil já perdeu 680.239 vidas desde março de 2020. A média móvel de mortes ficou em 207, chegando ao 22º dia em estabilidade, com variação de -11% em comparação com 14 dias atrás.

Quatro regiões do país registram estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (-15%), Norte (11%), Sudeste (-13%) e Sul (0%). Já o Centro-Oeste tem queda, de -25%.

Em relação às unidades da federação, três apresentam aceleração da média móvel, 11 estão estáveis e outras 13 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-65%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-4%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-1%)
  • São Paulo: estabilidade (-15%)

Região Norte

  • Acre: alta (200%)
  • Amazonas: queda (-25%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-7%)
  • Rondônia: alta (71%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-57%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-27%)
  • Bahia: estabilidade (12%)
  • Ceará: queda (-20%)
  • Maranhão: alta (17%)
  • Paraíba: queda (-27%)
  • Pernambuco: estabilidade (-10%)
  • Piauí: queda (-56%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-24%)
  • Sergipe: queda (-63%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-75%)
  • Goiás: queda (-19%)
  • Mato Grosso: queda (-16%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-35%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-7%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (14%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-3%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (8) que o Brasil registrou 170 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 680.166 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos números do ministério, houve 17.409 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.035.780 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 32.790.294 casos recuperados da doença até o momento, com outros 565.320 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.