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Covid: Média móvel de mortes fica em 175 e é a menor em 55 dias

Brasil ultrapassou a marca de 682 mil mortes causadas pela covid-19 - ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil ultrapassou a marca de 682 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

17/08/2022 18h12Atualizada em 17/08/2022 20h37

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 175 e chegou ao menor patamar em 55 dias, quando em 23 de junho ficou em 152. Nas últimas 24 horas foram 246 novos óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje, o índice variou -16% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Três regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de queda na média móvel de mortes: Nordeste (-39%), Norte (-25%) e Sudeste (-23%). Já o Centro-Oeste registra alta, de 80%, enquanto o Sul tem queda de 1%..

Em relação às unidades da federação, três apresentam aceleração da média móvel, dez estão estáveis e outras 13 em queda.

O Acre, o Amapá, o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, não registraram óbitos. Já o Rio Grande do Norte não divulgou os dados de hoje. O Brasil acumula, desde o início da pandemia, 682.074 mortes em decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas, o país também teve 22.046 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.221.103 testes positivos comunicados desde março de 2020.

A média móvel ficou em 17.930 e chegou ao 27º dia em queda. O índice teve variação de -40% em comparação com 14 dias atrás.

As cinco regiões do país apresentam queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-58%), Nordeste (-55%), Norte (-43%), Sudeste (-64%) e Sul (-40%).

Além disso, Distrito Federal e 25 estados registram queda na média móvel de casos. Nenhuma unidade da federação tem aceleração ou estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-31%)
  • Minas Gerais: queda (-38%)
  • Rio de Janeiro: queda (-25%)
  • São Paulo: estabilidade (-11%)

Região Norte

  • Acre: alta (200%)
  • Amazonas: estabilidade (15%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-33%)
  • Rondônia: queda (-48%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-61%)
  • Bahia: queda (-51%)
  • Ceará: estabilidade (-14%)
  • Maranhão: estabilidade (15%)
  • Paraíba: queda (-63%)
  • Pernambuco: estabilidade (15%)
  • Piauí: queda (-63%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-100%)
  • Goiás: alta (227%)
  • Mato Grosso: queda (-40%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (41%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (5%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (2%)
  • Santa Catarina: queda (-18%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (17) que o Brasil reportou 247 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 682.010 óbitos em todo o território nacional.

Pelos números da pasta, houve 21.927 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Até o momento, o número de infectados chegou a 34.223.207 no país desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.128.198 casos recuperados da doença até aqui, com outros 412.999 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.