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Covid: Média móvel de mortes fica em 159 e completa cinco dias em queda

Brasil se aproxima da marca de 683 mil mortes causadas pela covid-19 - Lalo de Almeida/Folhapress
Brasil se aproxima da marca de 683 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Lalo de Almeida/Folhapress
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

23/08/2022 19h12Atualizada em 23/08/2022 20h13

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 159 hoje, chegando ao quinto dia consecutivo em tendência de queda. Nas últimas 24 horas foram registrados 195 novos óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O indicador variou -27% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Três regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de mortes: Nordeste (-22%), Sudeste (-35%) e Sul (-42%). Já outras duas tiveram alta: Centro-Oeste (31%) e Norte (51%).

Em relação às unidades da federação, quatro apresentam aceleração da média móvel, cinco estão estáveis e outras 18 em queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Roraima, Sergipe e Tocantins não registraram mortes nesta terça-feira (23). O Brasil teve 682.941 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia.

Hoje ainda foram registrados 19.863 novos casos conhecidos de covid-19. O país acumula 34.309.601 testes positivos comunicados.

A média móvel ficou em 15.792, chegando ao 33º dia em tendência de queda. O índice variou -34% em comparação com 14 dias atrás.

As cinco regiões do país apresentam queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-28%), Nordeste (-46%), Norte (-41%), Sudeste (-36%) e Sul (-55%).

Entre as unidades da federação, quatro registram estabilidade e 23 apresentam queda. Nenhuma registra aceleração.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-35%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-1%)
  • Rio de Janeiro: queda (-63%)
  • São Paulo: queda (-32%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: alta (30%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (107%)
  • Rondônia: queda (-22%)
  • Roraima: queda (-71%)
  • Tocantins: alta (500%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: estabilidade (-11%)
  • Ceará: queda (-26%)
  • Maranhão: queda (-36%)
  • Paraíba: queda (-39%)
  • Pernambuco: estabilidade (-15%)
  • Piauí: queda (-31%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-27%)
  • Sergipe: queda (-83%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-100%)
  • Goiás: alta (106%)
  • Mato Grosso: queda (-72%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-35%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-57%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
  • Santa Catarina: queda (-47%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (23), o Ministério da Saúde informou que o Brasil contabilizou 203 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 682.874 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos números do ministério, houve 20.241 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.311.323 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.